Mais de 70 crianças da Escola Municipal Madre Justina Inês visitaram a empresa na sexta-feira
“A pipa pode estourar?” “Quem construiu tudo isso?” “Por que tem tantas máquinas?” A profusão de perguntas indagadas por um grupo de pequenos alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Madre Justina Inês era do tamanho da curiosidade deles ao passear pelo parque fabril da Cooperativa Vinícola Garibaldi, sexta-feira, dia 4 de outubro.
Mais de 70 crianças de 4 a 11 anos visitaram a empresa nesta que foi a segunda etapa do projeto Oficina de Cultura Local, desenvolvida pelo município nas escolas com contraturno escolar. Em agosto, o gestor de comunicação da cooperativa, André Luis Rech, foi até a escola do bairro São Francisco para conversar a respeito da atividade da vinícola, do processo do cultivo e da colheita da uva e da importância da vitivinicultura para o desenvolvimento da cidade. Agora, foi a vez de os alunos conhecerem isso na prática. “O projeto aproxima as crianças da nossa história, inserindo-as na nossa cultura, e essa troca entre escola e cooperativa estimula o aprendizado porque na escola eles têm o teórico e aqui eles têm a oportunidade de ver como a empresa funciona na prática”, destacou a diretora do educandário, Fabiana Piucco Damiani.
A primeira parte da visita foi uma recepção para as crianças saberem mais sobre o passeio e a própria vinícola, com a exibição de um vídeo institucional. O presidente da cooperativa, Oscar Ló, e o diretor-administrativo, Alexandre Angonezi, deram as boas-vindas à turma. “É sempre muito importante essa aproximação com as novas gerações para mostrar como a cultura da uva e do vinho faz parte da história da cidade”, disse Ló.
Depois, as crianças seguiram para o setor de engarrafamento. Ali, viram a entrada de garrafas na linha de produção e acompanharam os processos de envase, de rotulagem e de encaixotamento, todos automatizados. A seguir, o grupo se deslocou para a cantina, onde os alunos ficaram impressionados com o tamanho dos tanques de inox e aprenderam sobre o armazenamento de bebidas e as autoclaves com pressão, local da segunda fermentação dos espumantes. Também conheceram algumas pipas de madeira ainda utilizadas e se dirigiram para a parte final – e mais gostosa – do programa.
No Complexo Enoturístico, foram informados sobre fatos da história da empresa e das quatro estações, que inspira o roteiro de visitação no espaço. Passaram por dentro uma pipa cênica, com os cristais de vinho presos às paredes, e se dirigiram para a sala Primavera, onde degustaram sucos de uva branco e tinto. “Gostei mais do branco”, disse o aluno Maurício Machado Giordani, de 10 anos, que pela primeira vez provava o suco dessa variedade. “Gostei muito das salas (temáticas da estação) e das máquinas da fábrica porque eram todas automáticas”, contou o menino, estudante do 4º ano. Mas o que mais lhe chamou a atenção foi uma história. “Antigamente, as pessoas moíam as uvas pisando nelas”, disse. A colega dele, Nátalli Schmitt, gostou dos tanques. “Gostei de saber como eles funcionam e também porque eles são muito grandes”, disse ela que, assim como as outras crianças, levou para casa um copo de acrílico com o logotipo da cooperativa e um desenho de uva para pintar.
Rech, que foi um dos guias da visita das crianças, comenta que a atividade reforça os elos comunitários da cooperativa com a sociedade. “Temos a transparência com a comunidade como um de nossos pilares. Estamos sempre com as portas abertas para mostrar os exemplos do cooperativismo, da produtividade, do envolvimento com a sociedade, apresentando isso para as crianças de uma forma que elas compreendam o quão importante é o trabalho realizado na vinícola e, quem sabe, termos algumas delas trabalhando aqui, com esse setor tão importante para o nosso município”, destacou Rech.
Fonte: Exata Comunicação
Fotos: Tiago Garziera | Exata Comunicação
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