Manhã desta quinta-feira, 3, foi dedicada a oficinas práticas sobre ferramentas tecnológicas no mercado de trabalho em Bento

Foram realizadas três oficinas: “Ferramentas na Execução”, “Pangea GAB + Galileu + Escriba” e “Ferramentas e Técnicas para Gestão de Acervo e Metas”.

Os juízes Rodrigo Trindade e Cínthia Machado conduziram a discussão sobre Pangea GAB, Galileu e Escriba. O primeiro programa, já em uso, unifica a pesquisa de subsídios para a produção de sentenças, permitindo uma organização mais eficaz dos gabinetes e a difusão de jurisprudência atualizada dos tribunais superiores.

O GalileuAbre, ferramenta ainda em desenvolvimento, visa auxiliar os magistrados na produção de sumarizações e relatórios, além de melhorar a organização das sentenças. Os assistentes Escriba 1.0 e 2.0, por sua vez, ajudam na redação de depoimentos testemunhais durante as audiências.

Ferramentas na Execução

O juiz do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR) Rodrigo da Costa Clazer, gestor nacional de Execução Trabalhista, liderou a oficina sobre Ferramentas de Execução. O magistrado apresentou estratégias práticas que podem ser aplicadas nas Varas do Trabalho. Ele destacou a importância da utilização de ferramentas tecnológicas na fase de execução, visando conferir maior efetividade a esta etapa crucial de cumprimento das decisões . Durante a atividade, foram discutidas as principais ferramentas disponíveis e suas funções.

Gestão de Acervo e Metas 

Os juízes Ricardo Fioreze e Rozi Engelke conduziram a oficina “Ferramentas e Técnicas para Gestão de Acervo e Metas”. A atividade focou a gestão dos processos visando ao atingimento das metas 1 e 2. Foram debatidas dicas práticas para evitar retrabalho e otimizar o tempo na gestão processual. O objetivo é facilitar a conclusão da fase de conhecimento e a prolação de sentenças de maneira mais ágil e eficiente.

Buscador de acordos

Antes das oficinas, a juíza Marcela Casanova Viana Arena e o juiz Eduardo Batista de Vargas apresentaram um painel sobre a ferramenta “I-CON – Buscador de Acordos”.

A ferramenta automatiza a triagem de processos com maior potencial conciliatório.

Por meio de inteligência artificial, o I-Con analisa as características dos processos e o comportamento das partes nas tentativas de conciliação. A ferramenta, então, aponta um “índice de conciliabilidade” de cada processo da unidade judiciária, de zero a um. A partir de 0,4, o processo já é considerado com bom potencial conciliatório, podendo ser incluído em pauta para conciliação ou encaminhado para o Cejusc.

Orçamento, honorários periciais e Amatra IV

Ainda nas atividades da manhã, a assessora da Presidência Carolina Ferreira e o diretor da Secretaria de Orçamento e Finanças, Eder Giovane Scherer Oliveira, falaram, respectivamente, sobre honorários periciais e o orçamento do Tribunal. O presidente da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 4ª Região (Amatra IV), juiz Tiago Mallmann Sulzbach, também fez uma exposição sobre as atividades da entidade relacionadas a demandas da categoria.

Encontro

O 19º Encontro Institucional da Magistratura do Trabalho do Rio Grande do Sul acontece até sexta-feira (4/10), em Bento Gonçalves. O evento reúne 200 magistrados e magistradas do TRT-RS. O tema da edição é “Desafios institucionais da magistratura trabalhista gaúcha para a efetividade da prestação jurisdicional”.