Destinado a apoiar a retomada de setores fortemente atingidos pelas enchentes de maio, o programa Em Frente RS contabiliza, até o momento, R$ 19 milhões em financiamento contratado. Ao todo, 82 empresas já acessaram à linha emergencial de crédito disponibilizada pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) para atender, prioritariamente, permissionários do Mercado Público e da Estação Rodoviária de Porto Alegre, comerciantes que operam na Central de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa/RS), empresas situadas no Quarto Distrito da capital e o segmento de bares e restaurantes em municípios sob calamidade pública.
Para marcar as primeiras contratações, o banco aproveitou o clima de reconstrução que marca a 47ª edição da Expointer para celebrar, nesta sexta-feira (30/8), três operações com empresas com longa trajetória no mercado que integram os setores prioritários. ”O programa foi desenhado por conta da representatividade desses segmentos para os gaúchos. Com o apoio do governo do Estado, estamos efetivando esse apoio para que todos possam retomar a normalidade de suas atividades o quanto antes”, destacou o diretor-presidente do BRDE, Ranolfo Vieira Júnior.
O Em Frente RS disponibilizou R$ 325 milhões e tem carência integral de 12 meses e mais quatro anos de prazo para pagamento do valor financiado, com prestações que vão reduzindo a cada mês. Com taxas entre as mais acessíveis no mercado, o programa pode ser contratado por meio dos parceiros operacionais do BRDE (Sicredi, Cresol, Sicoob e Unicred).
O diretor de Planejamento do BRDE, Leonardo Busatto, destacou a resiliência dos empreendedores, em especial os pequenos e médios, em retomar suas atividades. “Se já é desafiador empreender em tempos normais, é muito mais difícil após a maior catástrofe que já tivemos por aqui”, observou Busatto. O diretor salientou, também, a parceria com as cooperativas de crédito para operacionalizar o Em Frente RS.
Retomada
Entre as empresas que celebraram os financiamentos, duas são localizadas no Quarto Distrito e, mesmo com os impactos das enchentes, estão determinadas a manter uma trajetória de mais de 30 anos de ambas. É o caso da Gelo Pop Indústria e Comércio, instalada no bairro Humaitá. Conforme a sócia da empresa, Aline de Fátima Verardi, a Gelo Pop tem cerca de 30 funcionários para produção e distribuição de gelo em cubo, gelo em escamas e saborizados.
Atuando em todo o Sul do país, a empresa Brisalux – Indústria e Comércio de Cortinas e Persianas também recorreu ao programa para retomar suas atividades. A empresa disponibiliza produtos sob medida. A sócia Catiussa de Fátima Pereira disse que o financiamento permitirá manter o nível de qualidade que caracteriza a empresa.
Histórico
Permissionária do Mercado Público de Porto Alegre há 58 anos, a empresa Casa de Carnes Pan Americano Ltda igualmente buscou o programa como forma de apoio na retomada de suas atividades. O Mercado da Carne, como é conhecido pelos consumidores do Mercado Público, esteve representado no ato pelo proprietário Genoir Prusch Vieira.
As três empresas obtiveram financiamento de R$ 150 mil para cada uma, por meio do Sicoob. A celebração dos contratos de financiamento contou com as presenças do coordenador Estratégico e Agro da Sicoob Central SC-PR, Felipe Amorim; do gerente regional Sicoob Vale do Vinho, Valmir Pereira da Silva; e do gerente da Agência Sicoob Praia de Belas, César Ruperti.
Texto: Ascom BRDE
Edição: Secom
Foto: Ascom BRDE
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