Colonos e motoristas são responsáveis por grande parte do desenvolvimento econômico de cidades, estados e do país. Pelas mães deles passam os alimentos que vão à nossa mesa. Neste dia 25, ao longo de toda a programação, a Rádio Difusora trouxe entrevistas e reportagens que contam essas histórias de superação e resiliência desse personagens tão importantes.
Os colonos produzem em suas terras o alimento que vai para as mesas e, os motoristas, fazem o escoamento desses alimentos para todos os cantos do país. Não somente dos alimentos, mas também de muitas outras cargas. Além disso, arriscam as vidas nas estradas, dia e noite, para que cada um possa receber o seu sustento.
“Ser agricultor é um sonho, é um prazer trabalhar com a uva, pra mim sempre foi um orgulho”
Essas palavras são de Sandro Vicentini, natural da cidade de Ametista do Sul, e residente em há 29 anos, em Bento, na comunidade de 40 da Leopoldina, Vale dos Vinhedos. Ele contou à reportagem da Rádio Difusora que veio trabalhar como safrista em propriedades de Bento Gonçalves no início da década de 90, sendo acolhido por uma família produtora de uva.
Com o passar do tempo Sandro aprendeu a trabalhar com a fruta e posteriormente se casou com uma bento-gonçalvense, o que o fez criar raízes no município. Hoje Sandro possui uma sociedade com o sogro em propriedades e na agroindústria da família, que produz vinhos coloniais.
A data foi instituída como Dia do Colono em 1968, com a criação da Lei Federal 5.496, em cinco de setembro daquele ano, porém, a data já era conhecida, pois desde 1924, quando estavam ocorrendo as comemorações do centenário da vinda dos alemães para o Rio Grande do Sul, a data foi reconhecida e usada para celebrar os colonos, principalmente os alemães
O dia também é uma homenagem aos profissionais que trabalham com o “pé na estrada”, seja transportando mercadorias ou pessoas por diversos lugares do país. Nesta data, as cooperativas de motoristas de cada Estado organizam campanhas de conscientização para que a população e condutores saibam da responsabilidade do ato de dirigir.
“Sonho de criança, como se diz, a primeira brincadeira de criança era de caminhãozinho”
Tarso Fontana, natural de santa Tereza, é caminhoneiro e viaja toda a América do Sul, em uma rotina que já dura quase 40 anos. Ele conta que sua história começou no ano de 1986, apesar de fantasiar quando criança, quase que por acaso, quando foi fazer a carteira de habilitação para conduzir veículos de passeio, e acabou sendo convencido a fazer a CNH de categoria mais alta para conduzir veículos pesados, o que na época era permitido.
A partir daí começou a trabalhar com o que seria seu ganha pão, inicialmente como empregado em pequenas entregas no estado, e depois com a sociedade do que seria seu primeiro caminhão, até adquirir um veículo somente seu. Entre as principais dificuldades ele cita a falta de segurança, com o roubo de cargas nas estradas, a estrutura precária das estradas e a defasagem do preço mínimo do frete.
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