Colonos e motoristas são peças fundamentais para a Cooperativa Vinícola Garibaldi

Dia 25 de julho reserva data para homenagens a ambos os profissionais

O colono ocupa lugar central na existência da Cooperativa Vinícola Garibaldi, afinal, advém de sua produção a matéria-prima para elaborar os premiados vinhos e espumantes da marca. É o trabalho dele que, no próximo dia 25, ganha o merecido reconhecimento da sociedade, ao lado de outra importante atividade no município, a de motorista. Na cooperativa, ambas as profissões acabam se complementando. Enquanto a de colono é responsável pelo fornecimento da uva, a de motorista é incumbida de levar os produtos vinificados ao consumidor.

O produtor Roger Conzati Fachinelli faz parte de uma das 270 famílias cooperadas e exemplifica a relevância do trabalho do colono para a continuidade da cooperativa. O dia 25 de julho, além de ser representativo para a classe, traz um simbolismo muito forte na atividade de Fachinelli. “É o nosso dia, então, é um dia para se comemorar e, geralmente, tiramos uma folga. No dia seguinte, damos início à poda, todos os anos é assim, é uma marca”, diz o produtor.

Para ele, um dos desafios em ser produtor rural está na imprevisibilidade do clima. “Dependemos disso. Geada e chuva, não temos o que fazer. Seca ainda conseguimos irrigar, e granizo, na minha propriedade, não temos histórico”, conta Fachinelli, cuja propriedade fica em Marcorama, no interior de Garibaldi. Por lá, mantém com seu pai uma área de 5,6 hectares de vinhedos, onde cultiva uvas como Prosecco, Niágara, Moscato, Isabel e Bordô.

Se o clima preocupa, o amparo da Cooperativa Vinícola Garibaldi conforta. “Além da garantia da aquisição da safra, temos os técnicos que nos acompanham e outros benefícios, como auxílio na manutenção dos equipamentos e tecnologias melhores”, diz. Ele também cita outro aspecto, a importância que a cooperativa dá às pessoas. Fachinelli foi um dos 12 cooperados que estiveram na Itália, para uma viagem técnica a fim de conhecer tecnologias e se aproximar de tendências da vitivinicultura mundial. “Foi uma experiência única o que a cooperativa oportunizou para nós”, diz.

Representante da outra profissão que o 25 de julho homenageia, Jaime Weber está há 30 anos na cooperativa, sempre desempenhando a função de motorista. “Através dessa profissão, conquistei minha casa e construí uma família”, destaca. Há poucos dias, no entanto, ele foi promovido e parou de fazer entregas, mas continua na atividade, agora como coordenador de frota. “Trabalho no que gosto e sou valorizado”, aponta.

Nas três décadas de atuação, Weber acompanhou a evolução do setor de transporte. Não importa se com informações de transeuntes ou com a precisão da localização oferecida por GPSs, as encomendas que precisava entregar sempre encontraram seu destino. E, nesse meio tempo, teve a oportunidade de dirigir a renovada frota da cooperativa. “Um dos momentos mais valiosos para mim foi quando a empresa reconheceu a confiança e começou a investir em caminhões. Estreei caminhões zero quilômetro da frota”, reforça.

Weber destaca que a profissão de motorista sempre despertou interesse nele por conta da liberdade e do contato com diferentes lugares e pessoas. E conta que, 30 anos depois, está realizado. “Eu tive a oportunidade de ser acolhido na cooperativa, que sempre valorizou meu trabalho. Eu amo essa profissão. Nunca quis ser o melhor, mas sempre fiz o melhor”, reforça.

Fonte: Exata Comunicação

Foto: Exata Comunicação | Tiago Garziera

 

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