A força-tarefa do Programa Segurança Alimentar realizou, desde janeiro, 43 ações de fiscalização em 50 municípios do Estado. Durante as ações, foram vistoriados mais de 220 estabelecimentos comerciais, entre supermercados, mercados, restaurantes, fruteiras, frigoríficos e feira de produtos coloniais. No total, cerca de 660 toneladas de alimentos impróprios para o consumo foram inutilizados pelos agentes.
Para a coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor e da Ordem Econômica (Caocon), Caroline Vaz, as operações revelaram a necessidade da atuação interinstitucional articulada e de mudança de paradigmas, mais que técnicos, culturais. “Esperamos seguir com este trabalho, contando com a compreensão e parceria de todos, em prol das relações de consumo e, especialmente, da saúde e da vida de cada um de nós em 2017″, completou Caroline Vaz.
Segundo o coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado – Segurança Alimentar – (Gaeco), Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, o efeito pedagógico das operações junto aos estabelecimentos comerciais é o destaque das ações. “Todos locais que foram inspecionados mais de uma vez mostraram uma grande evolução e conscientes de suas obrigações para que os consumidores adquiram alimentos seguros”, declarou o promotor de Justiça.
No geral, os principais problemas encontrados nos estabelecimentos inspecionados foram produtos sem procedência, com prazo de validade vencido, com armazenamento inadequado, fracionados irregularmente e sem rotulagem.
O grupo da força-tarefa é formado por promotores de Justiça, integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Segurança Alimentar, servidores do Ministério Público, representantes das vigilâncias sanitárias Estadual e Municipais, Secretaria Estadual da Agricultura, Delegacia do Consumidor e Brigada Militar.
Fonte: MP/RS
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