Ruptura da pista ocorreu na noite de segunda-feira (20), em trecho pertencente a Capela de Santana. Trabalhos iniciados pela CSG já no dia seguinte seguem mesmo com instabilidade climática. Concessionária não descarta eventuais atrasos, caso chuvas fortes voltem a cair
As obras de reconstrução do trecho do km 20,5 da ERS-240, em Capela de Santana, devem ser concluídas pela CSG até este domingo (26). A previsão é que no mesmo dia os veículos já possam trafegar com segurança pelo local. A concessionária que administra a rodovia está trabalhando no ponto desde terça-feira (21), após o desmoronamento na noite anterior (20), ocasionado pelo alto volume de água acumulado com as fortes chuvas que resultaram na maior catástrofe climática da história do Rio Grande do Sul.
A ruptura na pista foi provocada pelo colapso do dispositivo de drenagem. O mecanismo era formado por três linhas de tubos de concreto com diâmetro de um metro cada, que não suportaram a pressão da água acumulada na margem da rodovia. As novas galerias que estão sendo instaladas pela CSG têm dois metros de altura por dois metros de largura (2×2), o que aumentará a capacidade de vazão e evitará acúmulos de água futuros.
A empresa está atuando no trecho, 12 horas por dia, com uma equipe de mais de 15 funcionários, com três escavadeiras, caminhões e guindaste para posicionamento das estruturas de drenagem. Até o momento, cerca de 4 mil toneladas de pedras já foram aterradas, das 9 mil toneladas necessárias para compor os mais 12 metros de altura.
O ponto da ERS-240 vinha sendo monitorado pela CSG desde o dia 30 de abril e foi bloqueado ainda na tarde do dia 20 de maio, o que garantiu a segurança dos motoristas e demais usuários da rodovia. Na mesma data, a companhia também já havia comunicado à prefeitura de Capela de Santana e a Defesa Civil sobre os riscos de desmoronamento da pista e, consequentemente, invasão de água no perímetro urbano.
Após a normalização do tráfego em toda malha viária concedida, a concessionária vai seguir realizando obras preventivas nos 271,5 km administrados no Vale do Caí e na Serra Gaúcha. Além do redesenho dos taludes, que já está em operação, serão realizadas melhorias nas bancadas de redirecionamento de água para evitar que o solo fique encharcado.
Fonte: MCom – Assessoria de Imprensa CSG
Foto: Hugo Machado Teixeira/CSG, divulgação
PG
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