“Tendo presente a figura materna de Maria, a mãe de Jesus, quero parabenizar e manifestar minha gratidão e estima a todas as mães, pela maternidade assumida muitas vezes em situações de abandono e no sofrimento, mas sem perder o amor e a ternura de mãe”
Estimados irmãos e irmãs em Cristo Jesus! Neste segundo Domingo do mês de maio comemoramos o Dia das Mães e, diante da bondade e paternidade de Deus, penso que é justo elevarmos uma prece por nossas mães, que foram também as nossas primeiras catequistas e professoras, que marcaram a nossa vida pela simplicidade, espírito de renúncia e doação pela família.
Quando na nossa realidade social vemos mães abandonadas, é porque já perdemos a sensibilidade de amar quem primeiro nos amou, ou talvez perdemos a noção do que é o verdadeiro amor, o amor gratidão, o amor cristão, que é capaz de amar além das aparências e dos erros e acertos das pessoas. Como cristãos, devemos amar, porque no amor está a essência da nossa fé. Por isso, a sabedoria do coração é a virtude que nos permite combinar o todo com as partes, as decisões com as suas consequências, as grandezas com as fragilidades, o passado com o futuro, o eu com o nós – recorda-nos o Papa Francisco, na sua mensagem para o 58º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que celebramos também nesse segundo domingo do mês de maio.
Na mesma mensagem o Papa Francisco nos lembra que, mesmo com tantos meios de comunicação ao nosso alcance, na realidade atual, graças aos avanços tecnológicos, “somente dotando-nos dum olhar espiritual e recuperando uma sabedoria do coração, é que poderemos ler e interpretar a novidade do nosso tempo, e descobrir o caminho para uma comunicação plenamente humana. O coração, entendido biblicamente como sede da liberdade e das decisões mais importantes da vida, é símbolo de integridade e de unidade, mas evoca também os afetos, os desejos, os sonhos, e sobretudo é o lugar interior do encontro com Deus”.
Ao celebrarmos o Dia das Mães, elevo a Deus uma prece por todas as mães falecidas, que partiram para receber o abraço da misericórdia do Pai. Quando partem, nos sentimos órfãos, pois o abraço, o carinho e a ternura da mãe nos fazem recordar que um dia fomos criança, e, do seu cuidado e amor, dependeu o frágil início da nossa existência. Que suas palavras e sua presença permaneçam vivas nos corações dos filhos, como sinal de gratidão àquela que nos acolheu para a vida, às vezes, em meio a tantas fragilidades e dificuldades humanas.
Tendo presente a figura materna de Maria, a mãe de Jesus, quero parabenizar e manifestar minha gratidão e estima a todas as mães, pela maternidade assumida muitas vezes em situações de abandono e no sofrimento, mas sem perder o amor e a ternura de mãe. Quando a sociedade entender que a dignidade da vida passa pela valorização e o respeito à dignidade da mulher e da maternidade, daremos um grande passo para termos uma sociedade mais humanizada e pacificada.
O Dia das Mães é para recordar, celebrar e agradecer, mas não podemos deixar de refletir sobre o cuidado com a vida de quem nos trouxe à vida. Com estima e gratidão parabenizo as mães. Que Maria, a mãe de Jesus, interceda junto a Deus pela vida de todas as mães.
+ Dom José Gislon, OFMCap.
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