Aedes aegypti: agentes de endemias intensificam ações de combate ao mosquito

As ações de combate são contínuas e visam intensificar o combate

As ações de combate ao mosquito Aedes aegypti são diárias e têm sido feitas de forma intensa pela Secretaria da Saúde (SMS), através do trabalho dos agentes de endemias do município. Os profissionais realizam visitas em espaços públicos, residências, empresas, dentre outros locais com possíveis criadouros. Neste ano, até o momento, o município contabiliza 11 casos de contaminação por dengue, sendo 6 autóctones e 5 importados (em que o cidadão se infecta numa outra cidade).

Os principais bairros onde foram encontrados larvas do mosquito são: Caminhos da Eulália, Centro, Imigrante, Santa Helena, Glória, Municipal, Conceição, Fátima, São Roque, Ouro Verde, Universitário, Progresso, Borgo, COHAB, Vila Nova II, Barracão, Cruzeiro, Eucaliptos e São Francisco.

Com o objetivo de combater Aedes aegypti ao longo desta semana a equipe está atuando em uma série de ações de combate. Na última segunda-feira (19), foi feita uma pulverização em pontos considerados estratégicos, em que houve casos de positivados. Estão sendo colocadas também ovitrampas (armadilha para coletar possíveis criadouros do mosquito), além das visitas em residências dos bairros em que ocorrem mais incidência de disseminação do Aedes aegypti. Nestas visitas os agentes recolhem as larvas dos mosquitos.

A médica veterinária da Vigilância Ambiental, Analiz Zattera, explicou sobre as ações que envolvem a pulverização. “O fumacê só é utilizado nos locais com doentes positivos com dengue, Chikungunya ou Zika que tenham a presença do Aedes aegypti, verificada através do trabalho dos agentes de endemias. Foi feito dois ciclos de nebulização no bairro Fátima pelos casos de dengue que tivemos ali e por termos encontrado Aedes aegypti na região”.

Ainda de acordo com a médica veterinária “é importante lembrar a população que quanto menos depósitos com água ficarem nos ambientes, menos será a população de Aedes aegypti e menor será a probabilidade de epidemia de dengue, especialmente depósitos formados por lixo reciclável, pneus, depósitos de água da chuva, caixas de água e lonas”.

Todos os trabalhos são registrados e seguem o plano nacional de combate a dengue.

Sobre o mosquito

O Aedes aegypti tem, em média, menos de 1 centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. Com hábitos diurnos, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer, o inseto (apenas a fêmea) se alimenta basicamente de sangue humano.

A reprodução acontece em água parada (limpa ou suja), onde os ovos são depositados.

Os principais sintomas da dengue são:

Febre alta (maior que 38.5°C) de início abrupto e que dura entre 2 e 7 dias
Dores musculares intensas
Dor ao movimentar os olhos
Mal-estar
Falta de apetite
Dor de cabeça
Manchas vermelhas no corpo
Ao apresentar os sintomas, é muito importante procurar a Unidade de saúde mais próxima, para diagnóstico e tratamento adequados

Fonte: Assessoria de Comunicação Social Prefeitura

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