Começou a valer nesta sexta-feira (01/09), o reajuste da tarifa do transporte coletivo em Bento Gonçalves. O usuário, que até ontem pagava R$ 5,00 por trecho, agora deve pagar R$ 6,00. A Prefeitura, no entanto, está atuando com uma iniciativa para zerar esse aumento para o cidadão através do Projeto de Lei 85/2023, encaminhado à Câmara de Vereadores no dia 10 agosto, e que irá subsidiar integralmente o valor reajustado para todos os usuários.
“Estamos fazendo tudo ao nosso alcance para que o cidadão não precise pagar o reajuste, e as famílias impactadas financeiramente. Este projeto é um esforço importante para nossa comunidade. Temos confiança que a Câmara terá sensibilidade para analisar o tema”, destaca o Prefeito Diogo Siqueira.
Segundo o gestor, o pedido de sessão extraordinária para votação do Projeto, encaminhado nesta semana para a Câmara, teve como objetivo estar ao lado de quem precisa pagar o aumento, já que ele irá representar um impacto grande no orçamento de muitas famílias que utilizam o transporte público. “Estamos vivenciando um cenário econômico ainda nebuloso. A nossa economia local é pujante, mas, mesmo assim, ainda não nos recuperamos de todas essas perdas. E é por isso que um incremento no valor da passagem pesa no bolso dos trabalhadores”, destaca.
Modelo nacional
Siqueira destaca que, da perspectiva do transporte público, a maioria das cidades brasileiras está enfrentando enormes desafios. Muitos municípios acabam bancando parte do valor da passagem, pois os custos do transporte aumentaram e as empresas concessionárias já não conseguem mais absorvê-los. “Quem está deste lado do balcão e precisa zelar pela qualidade e pela disponibilidade do transporte público sabe que está difícil fechar esta conta. Por isso, decidimos nos utilizar do modelo de subsídio”, destaca.
No caso de Bento Gonçalves, isso quer dizer que a Prefeitura irá pagar a diferença de R$ 1,00 para cada viagem realizada e auditada pela Secretária de Gestão Integrada e Mobilidade Urbana. Essa solução já foi usada com sucesso em outras cidades como Porto Alegre, Florianópolis, Gravataí, Esteio, entre tantas outras.
Para que essa medida possa ser colocada em prática, a Câmara de Vereadores precisa aprovar o projeto enviado no dia 10 de agosto, que regulamenta e autoriza o subsídio.
Siqueira defende que a união entre o Executivo e o Legislativo irá solucionar a questão com brevidade.
“Tenho certeza de que, com diálogo e esforço de construção, vamos assegurar o entendimento necessário para que esse benefício aos nossos cidadãos possa virar realidade, dentro dos princípios legais. Quando ambas as casas trabalham juntas, independentemente de visões políticas que fazem parte do processo democrático, todos, como sociedade, avançamos”, finaliza.
Fonte e foto: Assessoria de Comunicação Social – Prefeitura
PG
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