Pneumologista foi agraciado com a Medalha do Mérito Guardiões da Saúde na noite de 25 de agosto
Com quase 30 dedicados à medicina, o pneumologista Alexandre Pressi construiu, com conhecimento técnico e atendimento humanizado, uma carreira reconhecida pelo alto grau de profissionalismo. Esses diferenciais – que ganharam ainda mais evidência em sua atuação durante a pandemia – renderam merecida homenagem outorgada pela Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves. O pmeumologista Adriano Alves Muller também foi homenageado. O Parlamento concedeu ao médico a Medalha do Mérito Guardiões da Saúde Doutor Ervalino Plácido Bozzetto, em reconhecimento as trajetórias profissionais. A solenidade ocorreu na noite de 25 de agosto.
Sugerida pelo vereador Idasir dos Santos (MDB) e subscrita por todos os vereadores, a homenagem aproxima ainda mais o médico de sua comunidade. “Estou igualmente honrado e emocionado. Todo o profissional que recebe uma homenagem por conta de sua caminhada sente que realizou algo relevante, afinal, lidamos com a vida. Sinto-me enobrecido por ter contribuído com nossa comunidade de alguma maneira, e agradeço a todos os vereadores por essa homenagem que ficará sempre marcada na minha vida”, afirmou o médico.
Formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Pressi fez sua residência médica no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Neste período, em meados dos anos 1990, se deslocava da Capital para atender no plantão do SUS, em Bento Gonçalves, além de realizar atendimento médico nos clubes Botafogo e Susfa. Depois de passar um tempo no Hospital de Toronto, no Canadá, em 1999, Pressi retornou a Bento Gonçalves e fixou residência na cidade, iniciando suas atividades como médico particular e plantonista da UTI e da emergência do Hospital Tacchini. Além disso, deu sequência a seu aprimoramento como médico, tornando-se fibrobroncoscopista e especialista em Pneumologia e em Medicina do Sono.
Essa formação foi fundamental para seu trabalho durante a pandemia. “Era preciso cumprir meu dever como médico”, disse Pressi. Num período de dúvidas, exerceu seu ofício sem esquecer das convicções nos atendimentos aos pacientes. “Se em tantas doenças mais simples há necessidade de avaliação individual, como em uma doença até então desconhecida e assustadora como a covid isso não seria importante?”, questionou. Para ele, a evolução tecnológica jamais irá substituir a interação médico-paciente. “Ouvir, olhar, tocar de forma afetuosa, escolher a melhor investigação e tratamento junto ao paciente tende a tranquilizá-lo e possibilitar um enfrentamento mais efetivo das doenças”, ensinou o médico.
Sem dúvida, o período pandêmico foi um dos que mais exigiram do médico, mental e fisicamente. As perdas, sempre irreparáveis, foram uma chaga, mas os pacientes que sobreviveram constituíram o alento para seguir sempre em frente. As longas jornadas, iniciadas às 4h e encerradas por volta das 22h, duraram meses. Em meio a isso, encontrou tempo para liderar o consultório do movimento Unidos por Bento, idealizado pelo Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves (CIC-BG), realizando quase 650 atendimentos para 70 empresas. “Nossa conduta sempre foi a de promover o bem-estar ao paciente, com ética e profissionalismo, sem se deixar influenciar pela mídia e pela política”, comentou.
Fonte: Exata Comunicação e Eventos
Fotos: Exata Comunicação, Bárbara Salvatti
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