TRT-4 inicia mediação entre trabalhadores e hospital de Caxias do Sul

O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) deu início, nesta quarta-feira (5),  à mediação entre trabalhadores e instituições de saúde de Caxias do Sul. A primeira audiência ocorreu de forma virtual e foi conduzida pelo presidente do TRT-4, desembargador Francisco Rossal de Araújo.

A reunião foi marcada após o Hospital Pompeia ingressar com ação na Justiça do Trabalho pedindo que a greve da categoria fosse considerada ilegal. Profissionais da Enfermagem da instituição e da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central de Caxias do Sul aprovaram paralisação das atividades em assembleia realizada no dia 3 de julho, com início previsto para o dia 6, a partir das 19h. Eles reivindicam o pagamento do piso salarial da categoria.

Para o prosseguimento da mediação, foi sugerido que os representantes dos empregadores firmem declaração em que se comprometem a pagar o piso da categoria tão logo sejam repassados os valores que estão em negociação com o Governo Federal. Caso não haja a transferência de verbas, os representantes do hospital ficam comprometidos a iniciar o pagamento da diferença entre o salário atual e o piso, a partir de outubro.

Em contrapartida, o sindicato dos trabalhadores se comprometeu a levar para a categoria a proposta de suspensão da greve até a nova rodada de mediação marcada para 12 de julho, às 15h. O desembargador Rossal irá pessoalmente a Caxias do Sul presidir a sessão. Também consta em ata que se as negociações na próxima audiência não evoluírem, a categoria exercerá o seu direito de greve, na forma como decidir.

Participaram da sessão conduzida pelo desembargador Rossal a procuradora regional do Trabalho Aline Maria Homrich Schneider Conzatti e os representantes do Hospital Pompéia, do Instituto Nacional de Pesquisa e Gestão em Saúde – Insaúde, do Sindicato dos Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Rio Grande do Sul – Sindiberf e do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Caxias do Sul – Sindisaúde.

Fonte: Eduardo Matos (Secom/TRT4)
PG
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