Assim como as mais diferentes áreas da economia, o desempenho do setor moveleiro gaúcho encerrará o ano de 2016 com queda. A confirmação foi feita pelo presidente da Movergs (Associação das Indústrias de Móveis do Rio Grande do Sul), Volnei Benini, em entrevista para Rádio Difusora 890.
O Rio Grande do Sul possui 2.750 empresas moveleiras, o que equivale a 13,3% das empresas do Brasil. Elas respondem por 18,4% do total de móveis fabricados no país e por 31,1% das exportações. Embora tenha ocorrido uma reação no mês de setembro com alta de 1,7% na produção, e com o emprego na indústria caindo 0,3% (menos do que em meses anteriores), o acumulado do ano é de – 4,3%. A produção de móveis já caiu até setembro 10% e as vendas a mesma porcentagem.
“Isto é o que está fazendo com que mais a gente perca o sono. O desemprego e a renda não podem cair”, comentou o presidente.
Não bastasse tudo isso, boa parte das empresas moveleiras deverá parar pelo menos 20 dias entre o final deste ano e começo do próximo. “A recuperação é muito lenta. Todos os dias a gente tem que acordar e esperar que será melhor. Tenho certeza que a gente vai encontrar alternativas para 2017”, completou Benini.
A presença do móvel brasileiro no exterior, em contrapartida a oscilações e quedas, aumentou em alguns países como Uruguai (9%), Peru (3%), Argentina (7,9%), México (41%), Panamá (27%), Estados Unidos (3%), resultado de um trabalho realizado em conjunto com a Apex Brasil, pilar no apoio as exportações.
O setor crê ainda que poderá impulsionar o próximo ano e o fechamento de negócios na realização da 13ª edição da FIMMA Brasil (Feira Internacional de Máquinas, Matérias-Primas e Acessórios para a Indústria Moveleira), que ocorrerá em Bento Gonçalves, de 28 a 31 de março.
Fonte: Felipe Machado – Central de Jornalismo da Difusora
Fiéis participam da Procissão do Encontro no Centro de Bento
Próxima sessão ordinária do Legislativo será dia 22 de abril, às 10h
Inscritos no NFG têm até este domingo, dia 20, para resgatar R$ 5,9 milhões do Receita Certa