Na última sexta-feira, 24, a equipe pedagógica da Secretaria Municipal da Educação promoveu um encontro com as EMEF’s, para tratar de dois temas importantes: Professores alfabetizadores e professores habilitados para atuar na sala de recursos especiais.
Na parte da manhã, o assunto abordado foi a sala de recursos, um serviço de natureza pedagógica que deve ser conduzido por professor especializado, com objetivo de suplementar e complementar o atendimento educacional especializado em classes comuns da rede regular de ensino.
Esse serviço é realizado nas escolas, em local dotado de equipamentos e recursos pedagógicos adequados às necessidades dos alunos, podendo estender-se a alunos de escolas próximas que ainda não possuem esse suporte. Também pode ser realizado individualmente ou em pequenos grupos, para alunos que apresentam necessidades educacionais especiais semelhantes, em horários diferentes daqueles em que frequentam a escola regular.
As salas de recursos complementam o Currículo Oficial para que atendam as necessidades práticas da vida. O Plano Curricular e sua respectiva adaptação para a educação especial inclusiva atendem as peculiaridades de cada indivíduo e estão em consonância com o Projeto Político Pedagógico e com o Regimento Escolar.
Na parte da tarde, foi abordado sobre professores alfabetizadores. O professor alfabetizador é o profissional responsável por planejar e implementar ações pedagógicas que propiciem aos alunos o desenvolvimento das habilidades para ler e escrever com compreensão.
O domínio competente da leitura e da escrita é condição para o desenvolvimento da cidadania, tendo em vista a sociedade letrada na qual estamos inseridos. O encontro teve como objetivo, discutir as especificidades da formação do professor alfabetizador bem como os desafios e as possibilidades para o trabalho docente com o aluno em processo de alfabetização e letramento.
Uma das características fundamentais do professor alfabetizador é ser um constante pesquisador; ter clareza do currículo, compreendendo o que os alunos devem aprender; compreender a avaliação como processo essencial na aprendizagem dos alunos, etc. Portanto, há outras características e atitudes que são igualmente importantes, fazem parte do nosso dia a dia, e aparecem menos nos discursos oficiais, os oito mandamentos do professor alfabetizador:
1. Ser meio criança: levar a vida em sala de aula de uma forma mais leve, com alegria e sem complicações;
2. Entender que a brincadeira e a imaginação são coisas sérias, e são ótimos instrumentos de aprendizagem;
3. Ser afetuoso, mas também saber identificar e driblar as manhas das crianças;
4. Compreender que a criança tem suas próprias ideias, opiniões e desejos, e que isso também deve fazer parte do processo de alfabetização;
5. Ser paciente e calmo para compreender que cada um tem seu tempo de aprendizagem, mas com as devidas intervenções pedagógicas, todos podem aprender;
6. Ser um bom navegador para saber a hora certa de avançar: seja de maneira mais lenta, explorando mais profundamente o passo a passo da alfabetização, ou mais rápido, quando sentir que a turma está pronta;
7. Compreender que, em aula, tudo é pretexto para aprender a ler e escrever;
8. Ser descentralizador, compreendendo que a autonomia faz parte do processo de aprendizagem, mas que não se caminha sozinho. O professor alfabetizador é o orientador dos caminhos.
O professor que irá trabalhar em sala de aula com esses múltiplos usos, dará ênfase a uma situação didática que possa atender e auxiliar tanto as crianças que estão regulares no nível do ano e precisam desenvolver habilidades, quanto os alunos que estão distantes e precisam se aproximar do nível adequado para o ano.
Fonte e foto: Secretaria Municipal da Educação de Carlos Barbosa
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