Os municípios gaúchos já podem começar a aplicar em idosos acima de 70 anos a vacina bivalente contra covid-19 (imunizante que combate variantes mais atuais do coronavírus). A nova etapa da imunização começou na terça (14/2) para idosos que vivem em instituições de longa permanência e trabalhadores desses locais. O excedente de doses em cada município poderá ser disponibilizado nos postos de saúde para a população geral dessa faixa etária. Para receber a dose, a pessoa precisa ter concluído, pelo menos, o esquema primário da vacinação, composto pelas duas primeiras doses ou dose única com vacinas monovalentes.
Como a campanha nacional começa oficialmente em 27 de fevereiro e o sistema de informações só poderá ser atualizado a partir dessa data, a recomendação do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) é que a aplicação da vacina bivalente seja feita, no máximo, em dois postos de saúde por município. “Até o início da campanha nacional, cada município vai precisar realizar um controle próprio das vacinas aplicadas, para depois registrar as informações no sistema do Ministério da Saúde”, esclareceu a diretora do Cevs, Tani Ranieri.
“É fundamental que os municípios mantenham esse registro interno, para que as vacinas aplicadas sejam devidamente contabilizadas para a cobertura vacinal da nossa população e para que cada cidadão tenha seu registro efetivo no ConecteSUS”, complementou a secretária da Saúde, Arita Bergmann. “Quanto antes a população de 70 anos ou mais estiver vacinada, melhor. Assim, estaremos dando a proteção individual e a proteção coletiva necessária, ou seja, cuidando das pessoas e evitando a covid-19”, salientou.
Até agora, a Secretaria da Saúde já recebeu e distribuiu 257,5 mil doses do imunizante bivalente. A expectativa, de acordo com o cronograma do Ministério da Saúde, é que o Rio Grande do Sul receba um total de 1,2 milhão de doses até 1º de março. Depois disso, segue a entrega periódica de vacinas bivalente, ainda sem cronograma definido.
Sobre a vacina bivalente
A vacina bivalente atua contra cepas mais atuais do coronavírus. “Ela protege contra as duas principais variações da Ômicron, que geram maior preocupação, pois foram as responsáveis por boa parte de casos na última grande onda nacional”, explicou Tani. “Por ser mais específica, a vacina bivalente tem maior potencial de desenvolver imunidade, principalmente naquelas pessoas que, de alguma maneira, têm um sistema imunológico mais enfraquecido”, detalhou.
Primeiras etapas da vacinação com imunizante bivalente
- Fase 1: idosos que vivem em instituições de longa permanência e trabalhadores desses locais, pessoas com 70 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
- Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos;
- Fase 3: gestantes e puérperas;
- Fase 4: trabalhadores da saúde;
- Fase 5: pessoas com deficiência permanente.
Atualização do esquema vacinal
As pessoas que não fazem parte do grupo prioritário das vacinas bivalentes e aquelas que não iniciaram a vacinação ou que não concluíram o esquema de duas doses monovalentes devem tomar o imunizante o quanto antes. “Estudos comprovam que a resposta imunológica das vacinas contra a covid-19 não são permanentes. Atualizar o esquema vacinal é extremamente importante, porque só conseguimos diminuir o número de casos e de óbitos graças à vacinação”, lembrou Tani.
Fonte: Governo-RS
Foto: Itamar Aguiar – Secom-RS
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