A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) realizou, na manhã desta quinta-feira (2), uma revista geral na Penitenciária Estadual de Caxias do Sul, conhecida como Apanhador. A operação é mais um desdobramento da Operação Cratos II, originária das reuniões do Programa RS Seguro, que visa combater a criminalidade nas principais cidades do Estado, e contou com a participação da Brigada Militar e da Polícia Civil.
A ação integra a força-tarefa das forças de segurança para combater o aumento de assassinatos na cidade e na região em 2023. Desde 1º de janeiro, já foram registrados 21 crimes em Caxias do Sul, contra seis no mesmo período de 2022, um aumento de 250% nos casos.
Durante a operação, as equipes realizaram inspeções em todas as celas em busca de celulares, armas brancas, drogas e outros objetos ilícitos. A suspeita é que ao menos parte das mortes pode ter relação com apenados do Apanhador.
Foram encontrados cabos USB, fones de ouvido, baterias, pen drives, chips, cartões de memória, celulares, tablets, carregadores, dinheiro, bebidas e substâncias semelhantes a crack, êxtase e maconha. Todos os materiais foram apreendidos.
Para o superintendente dos Serviços Penitenciários, Mateus Schwartz, “essas ações são fruto do Programa RS Seguro que, a partir da integração das forças de segurança do Estado, identifica as áreas de atenção e atua de forma efetiva para reduzir os índices de criminalidade.”
Ao todo, participaram 139 policiais penais, incluindo o Grupo de Ações Especiais da Susepe (GAES), o Grupo de Intervenção Rápida da 7ª Região Penitenciária (GIR-7), o Canil da 7ª Região e a Divisão de Inteligência Penitenciária (Dipen), além de 45 policiais civis e 94 policiais militares.
O delegado da 7ª Região Penitenciária, Fernando Demutti, destacou a atuação da equipe na ação. “Mais uma vez a Susepe não mediu esforços em prol da segurança pública. Agimos com base nas informações dos setores de inteligência e realizamos uma operação exitosa”, afirmou.
Fonte: Susepe/Imprensa
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