O jogador de futebol William Cavalheiro Ribeiro (32) foi condenado a 2 anos e 8 meses de prisão e a pagar R$ 18 mil de indenização pela agressão contra o ex-juiz de futebol, Rodrigo Crivellaro, durante uma partida de futebol. O júri popular teve início às 9h desta terça-feira (7), no Foro da Comarca de Venâncio Aires, e terminou às 16h50. No julgamento, a Comissão de Sentença, que foi composta por quatro homens e três mulheres, decidiu por remover o qualificador do crime, condenando ele por tentativa de homicídio simples.
Por conta do histórico social negativo de Ribeiro, que possui seis boletins de ocorrência de agressões, incluindo contra a sua ex-companheira, em 2019, o juiz responsável pela comarca de Venâncio, João Francisco Goulart Borges, que comandou o júri, decidiu por manter a pena em regime semiaberto. Porém, a defesa possui um prazo de 60 dias para recorrer, e durante este tempo, o atleta ficará em regime aberto.
O Ministério Público foi o responsável pela acusação, e teve como representação o promotor Pedro Rui da Fontoura Porto e o assessor de acusação, advogado Daniel Figueira Tonetto. Pelo lado da defesa estiveram atuando os advogados Fabio Gonçalves e Gustavo Bretana, que após a leitura da sentença, informaram à reportagem da Rádio Independente que irão recorrer da decisão do regime.
O episódio de violência aconteceu durante um jogo entre o Guarani de Venâncio Aires e o São Paulo de Rio Grande, então clube de Ribeiro. Aos 14 minutos do segundo tempo, quando o Guarani vencia por 1 a 0, o atleta foi advertido com um cartão amarelo. Por conta disso empurrou o árbitro que, já caído no chão, ainda levou um chute. Crivellaro desmaiou após a agressão, o que deixou os atletas em campo desesperados, pedindo auxílio médico.
Ainda desacordado, o árbitro foi levado de ambulância para o hospital na cidade, onde mais tarde recobrou a consciência. Conforme a denúncia do Ministério Público, o então juiz ficou incapacitado de exercer as suas ocupações habituais por mais de 30 dias devido às lesões que sofreu. Em 2022, Crivellaro voltou a atuar, porém, conforme seu depoimento, desistiu da profissão por conta dos traumas causados pelo fato.
Fonte: Grupo Independente
Texto/foto: Vinicius Mallmann
Em Pequim, RS Day reforça parcerias estratégicas do Rio Grande do Sul com a China
Segundou de Oportunidades: CIEE-RS inicia a semana com mais de 3,8 mil vagas de estágio e bolsas de até R$ 1,8 mil
Dom José Gislon – Um Rei fiel e servidor