Espaço foi reinaugurado no mês de janeiro, oferecendo novas experiências aos visitantes
As atividades ligadas ao enoturismo cumprem importante papel na conexão entre turistas e vinícolas, levando esse contato muito além do estabelecimento de uma simples relação comercial entre ambos. O revitalizado complexo enoturístico da Cooperativa Vinícola Garibaldi, apresentado oficialmente na penúltima semana de janeiro a autoridades, imprensa e agentes de turismo, evidenciou de forma particular essa percepção.
O novo espaço, embrulhado sob uma nova concepção estética, reúne um conjunto de fatores que revitalizou qualidades já presentes no enoturismo da vinícola, como a história da cooperativa ligada à imigração italiana, e ampliou experiências “O turista busca experiências no enoturismo e, nesse sentido, aliar o vinho a um contexto histórico faz a diferença. Toda história que a imigração italiana trouxe para a região, no cultivo da uva, na elaboração do vinho, no trabalho das famílias, de quem desbravou, todo esse legado que foi passado de geração em geração”, diz a guia Cátia Silva de Melo, da Giordani Turismo, de Bento Gonçalves. “E a Cooperativa Vinícola Garibaldi tem uma história linda, de 92 anos, construída com o legado de todas as famílias que fazem a história ser contada diariamente”.
Essa saga segue sendo, portanto, a narrativa central do revitalizado espaço. Uma característica que não só se manteve como ganhou novos elementos em sua composição. O ciclo da videira durante o período das quatro estações do ano, num roteiro que conta com salas temáticas para o outono, o inverno, a primavera e o verão, foi um deles. Outro foi munir o espaço com equipamentos que ajudam a contar a própria evolução do vinho elaborado na região ao longo de mais de 145 anos de história. “O complexo ficou extremamente moderno, mas continua contando essa herança cultural, esse legado de todas as famílias que fazem parte da cooperativa. A gente tem retratado visitas com mais modernidade e conforto, mais fluidez, agregando mais valor ao passeio do turista aqui na região”, diz Cátia.
As histórias contadas dentro da vinícola ajudam os turistas a se ambientarem com todo o processo que envolve a elaboração de vinhos e espumantes. Um trabalho que também conta com a atuação dos guias no direcionamento a passeios com tal proposta. “O turista vem atrás do enoturismo, que compreende os vinhos, os costumes, a história, a gastronomia”, observa o guia Edgar Leme, proprietário de uma empresa de receptivo sediada em Bento Gonçalves. “O turista quer produto, atendimento e, principalmente, atenção. A Cooperativa Vinícola Garibaldi tem tudo isso. Ficamos contentes de trazer o turista para cá, e ele sai satisfeito”, destaca. Para ele, um dos motivos disso também encontra explicação na qualidade dos produtos. “Eu levo o turista para uma vinícola que tem o melhor espumante do Cone Sul, que oferece preço acessível e que também tem produtos premium, como os das linhas Acordes e o Garibaldi VG” diz.
Jonas Medeiros Soares, da porto-alegrense JA Turismo, acrescenta que é uma satisfação mostrar aos visitantes a elaboração de vinhos e espumantes da Serra. “Para mim é muito significativo apresentar produtos da cooperativa que são conhecidos mundialmente”, destaca. Mas é o projeto como um todo, desde a proposta de visitação até a forma de expor os produtos, que chama a atenção do profissional. “Aqui na cooperativa, desde a chegada, na recepção, e em cada sala, o visitante é conduzido por um passo a passo que o faz pensar e analisar sobre toda concepção dos produtos. E além de ter um bom produto, é preciso saber apresentar esse produto para fazer a diferença”, observa.
O ano de 2023 será o primeiro desde a pandemia em que a cooperativa terá seu Complexo Enoturístico em pleno funcionamento. Em 2020 e em 2021, as restrições impostas pela covid obrigaram o espaço a operar em alguns períodos determinados. Já em parte de 2022, o local precisou ser fechado para as reformas de revitalização. Enquanto no ano passado 64 mil visitantes estiveram no complexo, em 2023 a expectativa é receber 85 mil pessoas, que devem consumir um ticket médio acima de R$ 100,00.
Fonte: Exata Comunicação
Foto: Exata Comunicação, Bárbara Salvatti
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