Primeiro dia de NRF Retail’s Big Show foca na humanização das marcas, relacionamento com o cliente e futuro das lojas físicas

O vice-presidente da Fecomércio-RS, Ademir José da Costa, que também é presidente do Sindilojas Região Centro, está acompanhando a comitiva gaúcha no evento e falou que, deste primeiro dia de NRF, o que ele vai trazer como aprendizado para o varejo gaúcho é a humanização das marcas e a diversidade nas empresas. O vice-presidente Eduardo Slomp também falou sobre o mesmo tema. “Eu vi aqui que eles se preocupam com pessoas. É claro que todos querem fazer negócios e isso é importante, mas, as empresas querem trazer as pessoas para dentro da marca para que novos negócios saiam dali. O que vale são as pessoas”, finalizou.

Paige Thomas, presidente e CEO da Saks, falou que diante das dificuldades econômicas atuais, as marcas precisam se dedicar ainda mais para saber as preferências dos seus clientes e servi-los ainda melhor. “Os principais investimentos precisam ser direcionados ao atendimento e à atração de clientes”, afirmou. Ciência de dados no varejo foi o mote do painel de Jeff Jennette, CEO da Macy’s. “Estamos engajados em aumentar e qualificar as pessoas que trabalham com tratamento, análise e gestão de dados. Desta forma, o varejo tem uma grande vantagem competitiva.”

O painel com Jacob Hawkins, Chief Marketing da Forever 21, e Jacee Scoular, diretor de Brands da Hollister, teve como tema engajamento de clientes a partir da colaboração de marcas para criação de conteúdo. O coordenador de varejo do Sebrae, Fabiano Zortéa, que está acompanhando a comitiva gaúcha na NRF, trouxe alguns insights da palestra.

  • Uma colaboração bem sucedida entre marcas para engajamento digital precisa partir de um cauteloso trabalho de harmonia e objetivos entre as marcas.
  • Essa colaboração precisa partir do grupo de clientes que seja relevante para as duas marcas.
  • Essa estratégia precisa ser aplicada nos canais físicos e digitais, para que o cliente possa ter a melhor experiência em diferentes jornadas. Perguntas como quem é o cliente e o que ele quer são o ponto de partida.
  • Todos os investimentos para engajamento digital precisam considerar o grau que a ação elevará a marca, quantidade de cliques, visualizações e qual o impacto deste trabalho no fluxo das ações no número de clientes que visitam as lojas físicas.
No painel “A loja do futuro é menos sobre a loja e mais sobre o modelo de negócio”, Roberto Funari, CEO Alpargatas, Giorgio Pradi, presidente da Sugglasshut, e Alberti Serrentino, fundador da Varese, falaram sobre a loja física no pós-pandemia que passa a ser um hub com quatro pilares importantes: (1) aquisição e engajamento de clientes; (2) hub de logística (ponto de retirada da compra online, entrega direto da loja para o consumidor); (3) hub de serviços (instalação/reparo, treinamento/educação, serviços financeiros, espaço de mídia – in store ads); e (4) hub de omnicanalidade (streaming, metaverso e lojas virtuais, marketplace).

“O futuro da loja física em uma era omnichannel” foi um painel de grande interesse do público participante. Dividida entre Matt Alexander, CEO da Neighborhoodgoods, Amanda Raposo, Chief Experience Officer da Camp, e Anna Harman, CEO da Studs, a palestra trouxe insights interessantes:

  • O varejo precisa construir motivações para tirar as pessoas de casa, terem bons momentos na loja e, por consequência, comprarem algo.
  • As pessoas querem e precisam se divertir. Assim, se quisermos fluxo, temos que fazer algo que melhore o dia das pessoas.
  • As ações podem ser realizadas a partir do incentivo ao uso dos produtos.
  • As empresas também precisam pensar em ensinar algo útil aos consumidores, como encontros com conteúdos relacionados aos produtos e parcerias com outras empresas.

Fonte e foto: Fecomércio – RS

Divulgação

error: Conteúdo Protegido