A Difusora reproduz texto opinativo divulgado por um policial militar acerca dos dados históricos de violência no ano de 2016.
INSEGURANÇA OU MAIS SEGURANÇA?
Caxias acordou hoje com a notícia de vivenciar o ápice da insegurança, onde o número de assassinatos ultrapassa a marca de 2010 tornando 2016 o ano mais violento da história da cidade, com 138 assassinatos.
No entanto, é incabível rotular a segunda maior cidade do estado e que cresce a cada dia, como insegura, baseando-se tão somente em número de assassinatos, principalmente quando vemos que a grande maioria das vítimas já possuem antecedentes criminais.
Sabedor da ineficácia do nosso sistema penal, e de um sistema carcerário falido, onde só em Caxias dezenas de presos foram liberados em massa a cumprir pena em regime domiciliar, intitular Caxias como vivenciar insegurança histórica, com base em assassinatos, atinge diretamente o ego da classe policial que mesmo penalizados com o momento econômico em que passa o país, continuam a lutar pela segurança, nos mais diversos tipos de crimes.
Vale ressaltar também, que muitas das mortes independem da ação da Brigada Militar, a exemplo disto está o recente assassinato de uma idosa morta na própria cama pelo companheiro, mas que está sendo contabilizada para a insegurança. Nesta mesma linha de pensamento, 11 dos mortos contabilizados foram em confronto com a Brigada Militar.
Caxias enfrenta sim a insegurança, quando vemos presos andando livremente cumprindo as chamadas prisões domiciliares, quando vemos despachos judiciais ordenando a soltura de criminosos, quando prendemos e reprendemos os mesmos reincidentes e já sabendo que horas depois já estarão nas ruas novamente, mas mesmo em meio a tamanhas dificuldades continuamos a fazer a nossa parte diuturnamente, para que os cidadãos de bem possam estar sempre em segurança.
Redação/Opinião
Jackson Cardoso – Soldado CRPO/Serra
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