Incertezas quanto ao cenário econômico para os próximos meses no País explicam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de manter a taxa Selic em 13,75%. A avaliação é da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), após a reunião do Copom, nesta quarta-feira (7).
“Nos últimos 45 dias, as expectativas de inflação apresentaram trajetória de alta para o médio prazo. As indefinições quanto ao desenho orçamentário de 2023 e, principalmente, sobre o tamanho da renúncia fiscal para o próximo ano, trouxeram efeitos imediatos sobre a curva de juros e colocaram em xeque as expectativas de inflação e o início da redução da taxa Selic para os próximos seis meses”, explica o presidente da FIERGS, Gilberto Porcello Petry.
A sinalização sobre a condução das contas pública no ano que vem e o tamanho dos gastos, comandará a intensidade, bem como o início do ciclo de cortes dos juros. “Apenas a manutenção da uma postura responsável com as contas públicas, uma âncora fiscal crível e a continuidade de uma agenda que possibilite o crescimento da atividade no longo prazo, garantirão a estabilidade da economia e juros mais baixos”, destaca Petry.
Unidade de Comunicação do Sistema FIERGS
PG
INVESTIGAÇÃO DE HOMICÍDIO TENTADO RESULTA EM PRISÃO DE AUTOR DO CRIME, EM CAXIAS DO SUL
GCM prende homem com mandado de prisão e apreende arma de fogo no Bairro Zatt, em Bento Gonçalves
Serra Gaúcha ganhará observatório de turismo