Caixa confirma queda de adesão na região no Programa Minha Casa, Minha Vida

A queda de quase 20% na venda imóveis no Programa Habitacional Minha Casa, Minha Vida em Bento Gonçalves, conforme números divulgados pelo Censo Imobiliário 2016reflete também um cenário em termos de região da Serra. A afirmação é de Valdir José Angst, superintendente de negócios da habitação da Caixa Econômica Federal, em entrevista para Rádio Difusora 890.

“Tivemos um pico no País em 2014 e 2015, houve queda, mas comparada com um momento histórico”, disse. Angst salientou ainda que se espera uma reação e que existem boas expectativas. “Quando a economia melhorar vamos ter uma procura maior do que a oferta”, acrescentou.

O Programa Minha Casa Minha Vida em Bento, dos imóveis vendidos, teve 43,5% de valor venal que varia de R$ 100 a R$ 145 mil, o chamado também de popular B. Entretanto, comparando os números do Censo anterior (de agosto de 2014 a julho de 2015), quando foram vendidas 630 unidades neste programa, os dados divulgados nesta terça apontaram uma queda sendo vendidas 396 unidades.

A partir de janeiro do ano que vem haverá uma redução no teto para financiamentos. Em Bento, por exemplo, a redução é de R$ 145 mil para R$ 130 mil, enquanto Farroupilha permaneceu com R$ 160 mil e Caxias do Sul, recebeu a ampliação no teto, cujo valor passou de R$ 145 mil para R$ 180 mil. O tema inclusive pautou visita da Ascon Vinhedos em Brasília com a direção da Caixa.

 

Novo Futuro

IMG_9757O Residencial Novo Futuro de Bento Gonçalves, que possui 420 famílias, chegou a apresentar problemas com falta de água pelo não pagamento, além de uma apuração realizada pelo MPF (Ministério Público Federal) para apurar possíveis irregularidades cadastrais.

O MPF publicamente até o momento não chegou a divulgar qualquer resultado, embora o trabalho tenha sido compartilhado com a Caixa Econômica Federal. Outro problema é de que menos de 30% dos moradores pagavam a despesa mensal de condomínio. Considerando multa e juros, a pendência chegaria a R$ 800 mil.

O superintendente informou que “não é um caso atípico e que preocupa a Caixa. Tudo o que está sendo feito é em conjunto com o MPF e temos questões de reintegração que somente com autorização judicial”, encerrou.

Fonte: Central de Jornalismo da Difusora

 

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