Relatório do OECON, do CIC-BG, mostra crescimento na geração de empregos no período de julho de 2021 a julho de 2022, e evolução positiva no total de carteiras assinadas
O município de Bento Gonçalves atingiu saldo positivo de 1.406 postos de trabalho gerados em 12 meses, entre julho de 2021 e o deste ano. Os dados fazem parte do boletim de setembro do Observatório de Economia (OECON) do Centro da Indústria, Comércio e Serviços (CIC-BG). O relatório, elaborado com base no Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério da Economia), aponta para um quadro de crescimento na criação de vagas, em relação ao primeiro semestre do ano, quando o número acumulado era de 1.092.
O resultado mantém Bento Gonçalves na 14ª posição entre os municípios do Rio Grande do Sul. No período, julho a julho, o setor de Serviços catapultou a geração de empregos com mais 889 vagas, seguido pela Indústria, com 224, e Comércio, 173. A Construção Civil vem em seguida com saldo positivo de 120 empregos criados. Levados em conta só os números de julho passado, o resultado é negativo, mas com apenas dois postos de trabalhos fechados, na comparação entre admissões (1.820) e demissões (1.822).
O maior número de assinaturas nas Carteiras de Trabalho, em julho de 2022, foi registrado na Indústria, com 610 contratações contra 686 dispensas de colaboradores. O segundo posto é da área de Serviços, com 570 contratações contra 575 dispensas, seguido de perto pelo Comércio, que contratou 489 e demitiu 445 pessoas. De acordo com o novo boletim do OECON, Bento tem, pelos números de julho, 48.196 trabalhadores formais, e 11.105 Micro Empreendedores Individuais (MEIs).
A variação sobre o ano passado, do volume total de pessoas empregadas no município, é 2,3% positiva. Em dezembro de 2021 esse número era de 47.101 postos de trabalho ocupados, uma variação sobre 2020, também positiva, de 4,7%, a maior desde 2013. No período de 2013 a 2022, a Indústria revezou com o setor de Serviços a liderança do ranking da geração de empregos. O pior momento foi em 2019, no auge da pandemia da Covid-19, quando teve o mais baixo volume de colaboradores, 16.680.
Veja o estudo na íntegra.
Destaques por setor (Julho de 2022)
Quem mais empregou no Comércio: Supermercados (+56), Produtos Farmacêuticos (+25), Mercadorias em Geral (+12)
Quem mais empregou na Construção: Construção de Edifícios (+14), Obras de Infraestrutura (+10), Serviços Especializados Construção (+10)
Quem mais empregou na Indústria: Artefatos de Couro (+8), Produtos Alimentícios (+6), Produtos de Papel (+5)
Quem mais empregou no setor de Serviços: Alimentação (+28), Transporte Terrestre (+18), Alojamento (+17)
Fonte: OECON/CIC-BG / Exata Comunicação e Eventos
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