Dupla é presa em Caxias e 83 baterias são recuperadas pela Polícia

Policiais Civis da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio de Concessionárias e Serviços Delegados (DRCP), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), coordenados pelo delegado Alexandre Luiz Fleck, nesta quinta-feira (17/11), em Caxias do Sul, prenderam dois indivíduos por receptação qualificada e apropriação indébita majorada.

Após a apreensão de trinta e duas baterias estacionárias subtraídas de estações rádio base de telefonia em uma loja de baterias na cidade de Ivoti há aproximadamente dois meses, a DRCP/DEIC investigou a origem das baterias, identificando um funcionário de uma empresa de telefonia sediado em Caxias do Sul como sendo o responsável.

Foram cumpridos no dia de hoje dois Mandados de Busca e Apreensão para endereços a ele relacionados, sendo encontrados, no primeiro local, 44 (quarenta e quatro) baterias estacionárias e, no segundo local, outras 21 (vinte e uma). Diversas delas possuíam inscrições explícitas de venda proibida, propriedade particular, logotipo de empresa, número de disque denúncia e até alerta sobre possibilidade de prisão em flagrante. Diante do fato, foi preso em flagrante o investigado.

Na sequência, os policiais diligenciaram em uma loja de baterias apontada como sendo possível local de receptação, sendo que no local foram encontradas 18 (dezoito) baterias estacionárias de propriedade de empresa concessionária de serviço público, igualmente subtraídas, com inscrições e alertas expressos. Diante disso, o proprietário do local foi preso.

O valor total dos bens recuperados é estimado em R$ 91.960,00 (noventa e um mil novecentos e sessenta reais).

A ação resultou na prisão em flagrante prática de crime de receptação qualificada, com penas de 3 (três) a 8 (oito) anos de reclusão, e apropriação indébita majorada, com penas entre 1 (um) a 4 (quatro) anos de reclusão, aumentada de um terço, sendo o flagrante lavrado na DPPA/Caxias do Sul, e posteriormente os presos encaminhados ao sistema carcerário.

Fonte: Polícia Civil