Movimento Negro Raízes e Neabi (Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas) em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura (SECULT Cultura Bento), Conselho Municipal dos Povos Tradicionais de Matriz Africana BG (CMPTMA) Núcleo de Pesquisa de Gênero e Sexualidade (NEPEGS) e IFRS – Campus Bento Gonçalves realizam palestra/debate sobre a REPRESENTATIVIDADE da MULHER NEGRA em alusão ao 25 de julho – DIA da MULHER NEGRA LATINO-AMERICANA e CARIBENHA e Dia de TEREZA de BENGUELA.
O Salão de Atos do IFRS (Instituto Federal do RS – Campus Bento Gonçalves RS), receberá nesta segunda-feira (25) a partir das 19h, evento alusivo ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, onde será debatida a ‘Representatividade da Mulher Negra’.
Evento gratuito e aberto ao público em geral
DEBATEDORAS convidadas:
SOLANA CORRÊA
Psicopedagoga, Especialista em História e Cultura Afro-brasileira, Educadora Social
Idealizadora e Coordenadora do Movimento Negro Raízes
Prêmio Zumbi dos Palmares 2018, 2019 e 2021 (AL/RS)
Prêmio Trajetórias Culturais 2021 (Secretaria de Cultura do RS)
CARMYNIE BARROS
Mestra em Desenvolvimento Rural (UFRGS)
Graduada em Gestão Ambiental (IFRS)
Professora (IFRS)
MEDIADORA:
LETÍCIA SCHNEIDER FERREIRA
Doutora em História (UFRGS)
Professora (IFRS)
DIA da MULHER NEGRA LATINO-AMERICANA e CARIBENHA (25 de julho)
O Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha é celebrado dia 25 de julho. Nessa mesma data, também é comemorado o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.
Em 1992, um grupo de mulheres negras oriundas dos países da América Latina reuniu-se em Santo Domingos, na República Dominicana, para a realização do 1º (primeiro) Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas.
Ali discutiram problemas que afetam a todas as mulheres em geral, como machismo, formação educacional e profissional, maternidade dentre outros assuntos.
No entanto, também trataram de questões específicas, como o racismo, preconceito e a situação de inferioridade da Mulher Negra em vários contextos.
A fim de chamar a atenção para esta problemática, a data de 25 de julho ficou estabelecida como o Dia da Mulher Negra Latina e Caribenha, no sentido de dar visibilidade à luta das Mulheres Negras em várias situações adversas, as quais são mais suscetíveis.
Em 2014, de acordo com a Lei Nº 12.987, de 2 de junho, 25 de julho foi instituído o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.
TEREZA de BENGUELA
“Rainha Tereza”, como ficou conhecida em seu tempo, viveu na década de XVIII no Vale do Guaporé, no Mato Grosso.
Ela liderou o Quilombo de Quariterê após a morte de seu companheiro, José Piolho, morto por soldados. Segundo documentos da época, o lugar abrigava mais de 100 pessoas, com aproximadamente 79 negros e 30 índios.
O quilombo resistiu da década de 1730 ao final do século. Tereza foi morta após ser capturada por soldados em 1770 – alguns dizem que a causa foi suicídio; outros, execução ou doença.
Sua liderança se destacou com a criação de uma espécie de Parlamento e de um sistema de defesa. Ali, era cultivado o algodão, que servia posteriormente para a produção de tecidos. Havia também plantações de milho, feijão, mandioca, banana, entre outros.
Após ser capturada em 1770, o documento afirma: “em poucos dias expirou de pasmo. Morta ela, se lhe cortou a cabeça e se pôs no meio da praça daquele quilombo, em um alto poste, onde ficou para memória e exemplo dos que a vissem”.
Alguns quilombolas conseguiram fugir ao ataque e o reconstruíram – mesmo assim, em 1777 foi novamente atacado pelo exército, sendo finalmente extinto em 1795.
Dia 25 de julho – 19h
Salão de Atos do IFRS – Campus Bento
Evento gratuito e aberto ao público em geral
Fonte: Movimento Negro Raízes
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