Sociedade de Pediatria do RS orienta que pais fiquem atentos para que façam a vacina contra COVID em crianças de 3 a 5 anos

No Brasil, só durante esses primeiros meses de 2022, houve mais de 8 mil internações por síndrome de respiratória aguda grave por COVID-19 em crianças menores de cinco anos, com 305 óbitos

 

O Ministério da Saúde confirmou a aplicação da CoronaVac em crianças deste público-alvo. A aplicação será incluída no calendário de vacinações do Plano Nacional de Imunizações (PNI). A orientação da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul é de que os pais busquem a vacina como forma de proteção dos seus filhos, assim que ela estiver disponível nos postos de saúde.

“A liberação pela ANVISA é uma boa notícia porque há um número bastante elevado de infecções respiratórias e que tem levado a superlotação de nossas emergências pediátricas. É claro que existem outros vírus que também são resp onsáveis por isso, mas cabe salientar que dois são considerados imunopreviníveis (aquela que pode ser evitada ao aplicar a vacina): um deles é a Influenza causador da gripe que infelizmente não atingimos a cobertura vacinal desejável. O outro é, justamente, a COVID que já havia vacinas licenciadas para uso a partir de 5 anos e que agora atinge este novo público”, explicou o médico e membro do Comitê de Infectologia da SPRS, Juarez Cunha.

Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES) ainda não há previsão de quando os municípios poderão iniciar a vacinação do novo público-alvo.

“É uma estratégia importante para reduzir a necessidade de internações, visitas à emergências e evitar casos mais graves de internação pediátrica ou mesmo óbito”, completou Juarez.

O médico finaliza com o alerta importante de que há muitos casos de COVID em bebês no primeiro ano de vida, público ainda não contemplado com vacinas. A boa notícia é que estudos mostram já que a vacinação da gestante cumpre um papel fundamental na proteção do bebê. Dessa forma, a gestante acaba tendo duas razões para se imunizar protegendo a si própria e indiretamente ao bebê.

Redação: Marcelo Matusiak / Sociedade de Pediatria do RS

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