Pesquisa Mensal de Comércio divulgada pelo IBGE registra queda de 1% em setembro

Conforme a divulgação do IBGE, a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), a qual consulta estabelecimentos que tenham, no mínimo, 20 pessoas ocupadas, registrou em setembro um volume de vendas 1,0% menor ao apurado em agosto para o varejo restrito brasileiro, na série com ajuste sazonal.

Comparativamente ao mesmo mês de 2015, houve queda de 5,9%. Com esses resultados, a variação acumulada em 2016 é de -6,5%, e em 12 meses, de -6,6%. No Rio Grande do Sul (RS), o varejo restrito registrou variação de -1,0% frente ao mês de agosto, na série dessazonalizada. Em relação ao mês de setembro de 2015, foi apurado recuo de 4,3%, com retração acumulada de 5,4% em 2016 e de 6,3% em 12 meses.

Acerca do Varejo Ampliado, que inclui as atividades de Material de construção e Veículos, motos, partes e peças, na comparação interanual, foi verificada queda de 8,6% no Brasil (BR), enquanto no RS o recuo foi de 10,0%. Em 2016, há diminuição de 9,2% no BR e de 10,4% no RS. No acumulado em 12 meses, tanto o Varejo Ampliado brasileiro quanto o gaúcho registraram queda, de 10,0% e 12,7%, respectivamente.

Para o varejo restrito gaúcho, na comparação com setembro de 2015, todas as oito atividades contempladas na pesquisa apresentaram queda em seu volume de vendas. Os segmentos com as variações negativas mais intensas foram: Equipamentos e materiais para escritório, informática e a comunicação (-22,3%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (-16,9%). Para o Varejo Ampliado, houve diminuição de 22,4% em Veículos, motos, partes e peças, e recuo de 10,3% em Materiais de Construção.

Os resultados de setembro mostram que, apesar de um ambiente de expectativas mais favorável, o comércio segue enfrentando dificuldades. Para o Brasil, a redução de vendas foi mais intensa do que no mês anterior e para o RS, apesar de um pouco mais amena, a queda também foi expressiva. Desse modo, com um mercado de trabalho bastante enfraquecido e a renda das famílias ainda em queda, a melhora na confiança dos consumidores ainda se mostra insuficiente para produzir resultados concretos no varejo.

 

Fonte: Fecomércio-RS

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