Transporte público passa a ser gratuito em município gaúcho

O transporte público em Parobé, no Vale do Paranhana, passou a ser gratuito para toda a população desde a última quarta-feira (23). O anúncio foi feito pelo prefeito Diego Picucha.

A prefeitura firmou um contrato emergencial com uma nova empresa de transporte público, garantindo a gratuidade da tarifa de ônibus para os cerca de 60 mil moradores da cidade, além de visitantes. Os ônibus de Parobé contam com acessibilidade e ar-condicionado e possuem, em média, dez anos de uso.

“Parobé se torna, assim, uma das pioneiras no País a oferecer transporte público gratuito para a sua comunidade. Segundo estimativas, apenas cerca de 20 municípios em todo o Brasil oferecem esse benefício para toda a comunidade”, informou a prefeitura.

Segundo o prefeito da cidade, a economia gerada na redução de secretarias municipais, no valor gasto em diárias pela administração pública em relação a gestões anteriores, além de outros ajustes de gastos, possibilitou o investimento no contrato emergencial, que será de cerca de R$ 70 mil mensais por um semestre.

“Essa foi uma ação planejada por muitos meses. Pesquisamos modelos de isenção implantados na Europa, como Luxemburgo, primeiro país a ter transporte gratuito no mundo, e também em cidades do Brasil, como Vargem Grande Paulista, onde fomos no início do ano conhecer e aprender pessoalmente com a experiência da cidade. Nosso compromisso é o de oferecer um transporte de qualidade e gratuito para a nossa comunidade, em especial para as pessoas que dependem diretamente das linhas dos ônibus para se deslocarem para o trabalho. Da mesma forma, a tarifa zero irá gerar economia para os passageiros e empresas, o que reduz a despesa com o vale-transporte, auxiliando a força produtiva de nosso município e podendo atrair ainda mais empresas para nossa cidade”, declarou Picucha.

O prefeito destacou ainda que, para utilizar o transporte, não é necessário cadastro prévio nem apresentação de documento. “Ainda teremos a presença da catraca nestes seis meses, em que estaremos avaliando o fluxo de pessoas utilizando o serviço isento. Nossa ideia é que, a partir desse contrato emergencial de seis meses, tendo um retorno positivo da iniciativa, possamos licitar o serviço em longo prazo”, finalizou.

 

Fonte: O Sul
Foto: Reprodução O Sul

(RM)

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