Desde o início da chamada janela partidária, no dia 3 deste mês, 55 deputados federais (10,7% do total de 513) já trocaram de partido. Durante a janela, que prossegue até 1º de abril, deputados federais, estaduais e distritais podem mudar de legenda sem risco de perder o mandato.
O levantamento foi realizado pelo site G1. Até agora, a principal finalidade das movimentações é eleitoral. Há casos de parlamentares que trocaram de partido porque não tinham espaço na legenda em que estavam para disputar outros mandatos, como o de senador ou governador.
Há os que obtiveram na nova sigla promessa de recursos para a campanha ou ainda os que migraram para se manter na mesma legenda do pré-candidato a presidente da República que apoiam.
Nesse último exemplo, o maior beneficiário é o PL, partido ao qual se filiou o presidente Jair Bolsonaro, pré-candidato à reeleição. A legenda iniciou o período de migrações partidárias com 42 deputados na Câmara. Com a entrada de bolsonaristas, o PL saltou para 63 e se tornou o partido com a maior bancada de deputados federais. Ainda há expectativa de esse número aumentar.
O União Brasil é, até o momento, a legenda que mais sofreu baixas com a janela partidária. O partido – resultado da fusão entre PSL e DEM –, atualmente com 52 deputados, chegou a ter 81. Mas, gradativamente, foi perdendo parlamentares para o PL, para onde migrou a maior parte dos bolsonaristas então abrigados no PSL.
Fonte: O Sul
Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados/Divulgação
(RM)
No Dia do Doador de Sangue, Hemocentro do RS homenageia entidades parceiras
Centenária imagem de Santo Antônio retorna ao Santuário, em Bento Gonçalves, após mais de 100 dias de restauro
IV Encontro Restaurativo reforça os ideais da cultura de paz em Bento Gonçalves