Mês fechou com saldo de 141 vagas, um decréscimo de 43% em relação a setembro
Embora o mês de outubro tenha registrado saldo positivo de empregos (141), o número ficou longe da média mensal registrada entre junho e setembro, superior a 250 vagas, e 43% abaixo do registrado em setembro – neste semestre, outubro só tem desempenho superior a junho, quando foram computadas 118 vagas e, no ano, supera o mês de junho e os meses de março e abril, os únicos a obterem saldo negativo (os meses com menor desempenho foram no primeiro semestre).
Ainda assim, os dados apresentados pelo Observatório da Economia, do Centro da Indústria, Comércio e Serviços (CIC-BG), mostram que a cidade tem, no acumulado do ano, a sexta melhor marca do Estado em geração de empregos, ultrapassando os 2,6 mil postos.
Indústria, com a criação de 70 vagas, e serviços, com outras 58, foram os segmentos que mais contribuíram para a performance positiva de outubro, com respectivo destaque para as empresas moveleiras (+47) e o setor de alimentação (+22). “O mês de outubro reafirma o crescimento da economia do município em tempos de pandemia, através de diversas evidências apresentadas em termos de geração de empregos e de volume de MEIs, mesmo com redução na variação positiva do saldo de postos de trabalho”, analisa o autor do boletim, o professor da UCS Fabiano Larentis.
Baseado nos dados do Novo Caged, o OECON aponta também para o crescimento do emprego formal no município. Os 47.596 trabalhadores contabilizados até este momento de 2021 (janeiro a outubro) representam um acréscimo de quase 6% em relação ao contingente de 2020.
Na série, a indústria está atrás do melhor desempenho, registrado em 2013, com uma diferença de 1.051 empregos, enquanto construção (3.109) está próxima aos números de 2014 (3.148), o melhor desempenho do setor. O setor de serviços (18.175) ultrapassa os números de 2019 (18.100), os maiores até então, e o comércio (7.244) apresenta seu melhor desempenho até o momento.
Para Larentis, é preciso aguardar algumas variáveis para analisar o cenário de fechamento do ano. “Há a ampliação da população vacinada e a aproximação do final de ano por um lado, e a instabilidade política, as novas variantes da Covid-19, a informação de redução do PIB nacional e o aumento dos níveis de inflação por outro”, observa o integrante do OECON.
Fonte: Exata Comunicação e Eventos
Foto: Alessandro Manzoni / Divulgação
(RM)
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