O retorno presencial às aulas obrigatório nas escolas de todo o Rio Grande do Sul é percebido pela Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul como um importante passo na necessária retomada das atividades
Após o longo período de afastamento das crianças do ambiente escolar por conta da pandemia, a medida é saudada pelos médicos pediatras. No entanto, esse processo exige um rigor das autoridades públicas para que as medidas sanitárias sejam bem observadas.
“As perdas que as crianças tiveram nesse período foram muito importantes com prejuízos ao desenvolvimento, socialização, questões cognitivas e desenvolvimento neurológico. Além disso, a própria parte acadêmica e de conhecimento escolar foi afetada. Agora uma vez que há um decreto ele precisa ser cumprido e, logo, é indispensável que exista um acompanhamento muito rigoroso uma vez que há relatos de escolas nas quais falta até mesmo água e sabonete nos banheiros. É fundamental haver o devido distanciamento necessário entre as cadeiras e ambientes com a adequada circulação de ar ou seja, as condições mínimas necessárias”, afirmou o médico pediatra e associado da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), José Paulo Ferreira,
Outro aspecto é observar situações específicas em que exista uma contraindicação do médico para o aluno retornar de forma presencial.
“Nestes casos é importante que o colégio ofereça as condições deste aluno completar o ano de forma remota usando medidas que forem necessárias”, disse.
A retomada, formalizada por meio de decreto estadual, prevê que escolas que não tiverem espaço físico para garantir o distanciamento mínimo de um metro entre classes sigam fazendo revezamento entre seus estudantes, gerando, assim, a necessidade de manter a oferta do ensino híbrido em muitas instituições.
Fonte: Sociedade de Pediatria do RS
Foto: Arquivo / Reprodução
(RM)
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