Na manhã desta segunda-feira (08), a Polícia Civil foi desencadeou a Operação Caritas contra a corrupção em Canela. A ação tem por objetivo combater organização criminosa estabelecida em parte do poder público de Canela para o desvio de verbas públicas, fraudes em contratos e enriquecimento ilícito de agentes políticos e servidores da Prefeitura Municipal e da Câmara de Vereadores.
Durante a ação, foram cumpridas 176 ordens judiciais, entre mandados de prisão preventiva, mandados de busca e apreensão, afastamentos cautelares de servidores e afastamentos de sigilos bancário e fiscal, com bloqueio de valores de partido político local, sequestros de imóveis e veículos, nas cidades de Canela, Gramado, Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo e Bom Princípio, além de Balneário Camboriú e Itajaí, no litoral catarinense.
Alguns mandado foram cumpridos em órgãos públicos de Canela, residência de agentes políticos e servidores públicos (CCs) e empresas investigadas por integrarem organização criminosa estabelecida com o objetivo de desvio de dinheiro público, fraudes em contratos e enriquecimento ilícito.
Foram presos o Presidente da Câmara de Vereadores, o Secretário Municipal de Obras e o Interventor do Hospital de Caridade de Canela. A Polícia Civil realiza, ainda, o afastamento cautelar das funções públicas do Secretário Municipal de Turismo, do Secretário-Adjunto de Obras e de um servidor da mesma Pasta.
O Delegado Vladimir Medeiros, titular da Delegacia de Polícia de Canela e responsável pela operação policial, sem revelar detalhes da investigação policial, destaca que é apurado esquema ilegal no alto escalão dos Poderes Executivo e Legislativo do Município, sendo cumpridas medidas judiciais no âmbito da Presidência da Câmara de Vereadores, Secretaria Municipal de Obras, Secretaria Municipal de Turismo e Hospital de Caridade de Canela.
As investigações iniciaram-se no início do ano, quando se apurava a prática de desvio de materiais de construção do hospital da cidade. Desde então, as investigações foram aprofundadas, apurando-se a existência de um esquema de fraude de orçamentos para a contratação com o poder público, em que empresas de fachada ligadas a agentes políticos e servidores públicos venciam as disputas públicas para a realização de serviços para a Prefeitura Municipal.
Fonte: Polícia Civil
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