No mês de outubro, o projeto “Leituras: entre a caixa de ferramentas e a caixa de brinquedos” foi contemplado, dentre mais de mil projetos inscritos, com a certificação de registro de aplicação que comprova a participação e contribuição no mapeamento das iniciativas de promoção da leitura e formação de leitores no país (2020-2021), no contexto da pesquisa O Brasil que lê.
O estudo reúne uma ação de mapeamento e análise de projetos de formação de leitores e mediadores, em andamento e já concluídas, em todos os estados brasileiros e é uma parceria com o Instituto Itaú Cultural, o Instituto Interdisciplinar de Leitura da PUC-Rio, a Cátedra UNESCO de Leitura PUC-Rio e a JCastilho Consultoria. O objetivo é dar visibilidade a ações que estão (re)construindo o tecido social brasileiro através da leitura e da cultura, resgatando histórias e vidas, compartilhando conhecimento e apoiando decisivamente o estabelecimento de novos patamares para a formação continuada de leitores no país.
A perspectiva é que a pesquisa recolha projetos de leitura e apresente, além de um mapeamento histórico, geográfico e social dessas ações, um levantamento sobre práticas, perfis de mediadores e uso de tecnologias de informação e comunicação em promoção de leitura. O resultado desse mapeamento e análise buscará favorecer a divulgação dos projetos e também orientar futuras ações e investimentos no universo da leitura.
Com esse movimento, o Projeto Leituras insere-se no mapa de leitura do país, tendo em vista suas propostas de fomento ao ato de ler, quais sejam: possibilitar vivências e discussões que favorecem a formação dos alunos como leitores e contribuir para a qualificação do docente como leitor-mediador de textos utilitários e literários. O nome do Projeto sinaliza a pluralidade que envolve a leitura e embasa-se em reflexão de Rubem Alves (2004): “As coisas da caixa de ferramenta nos dão meios para viver. As coisas da caixa de brinquedos nos dão razões para viver, prazer e alegria.”.
Nesse sentido, o Projeto Leituras atua para formar leitores capazes de ler para realizar atividades da vida diária, mas também para viabilizar a fruição, vivenciando a palavra escrita como experiência de ludismo e deleite e tornando-se leitores para a vida toda. Desenvolvido pela SMED desde 2015, o Projeto propõe ações que envolvem contação de histórias, encontros com autores, recomendações de leitura, visitas de estudos e momentos formativos direcionados a professores e auxiliares de biblioteca. Com tais práticas, são desencadeados, nas escolas e em outros espaços, momentos que sintonizam as práticas de mediação leitora e promovem oportunidades para a constituição de comunidades de leitores.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura
Foto: Divulgação/SMED
(RM)
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