Senador Paulo Paim fala sobre reformas trabalhista e previdenciária em Caxias

Para um plenário com mais de 600 representantes de mais de 40 sindicatos da Serra Gaúcha ligados a todas as centrais sindicais, Paim criticou a PEC 241 e as reformas em trâmite no Congresso Nacional.

O auditório da FSG – Faculdade da Serra Gaúcha, em Caxias do Sul, foi palco para a Plenária e Ato Sindical contra a PEC 241, o desmonte da CLT e a Reforma da Previdência. Participaram cerca de 40 sindicatos e centrais sindicais da Serra que estão mobilizados pela defesa dos direitos sociais e trabalhistas, e contra diversos temas como a terceirização, o negociado sobre o legislado, privatizações, estado mínimo, liberação de dinheiro público para pagamento de juros e acomodação do capital financeiro.

Tantos os representantes dos sindicatos, das centrais sindicais Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), como os palestrantes destacaram a importância fundamental dos trabalhadores lutarem e resistirem a todos os ataques aos direitos trabalhistas e sociais promovidos pelo governo federal.

O senador Paulo Paim (PT) está realizando uma peregrinação nacional e também em diversas regiões do RS para debater os temas que afligem a classe trabalhadora do campo e da cidade, trabalhadores que estão na ativa e também os aposentados e pensionistas. Falando sobre a aprovação em segundo turno da PEC 241 na Câmara dosa Deputados, Paim afirmou que “Se uma pesquisa aponta que 70% da população não quer a PEC 241, e 70% dos deputados e senadores querem, então eles não representam o povo. Tem que ficar claro, só com voto se muda isso. É preciso prestar atenção em quem votamos para saber de que lado está”, E continuou “não tem como melhorar a saúde e a educação com menos dinheiro, e todos os programas sociais serão afetados como: Mais Médicos; Bolsa Família; Minha Casa, Minha Vida; Pronatec; Pronaf; Universidade para Todos. Programas que tiraram mais de 40 milhões de pessoas da miséria e que levou muitas famílias para a universidade serão extintos”, completou.

O vice-presidente da CTB Nacional, Nivaldo Santana, observou que o Brasil vive um novo ciclo político representado pelo conservadorismo e de uma agenda ultraliberal. “Este novo ciclo começou com ataque a democracia, criminalização dos direitos sociais, privação de expressão e de liberdade. Um verdadeiro terrorismo político. Essa PEC 241, muito mais profundo do que congelar investimentos, é um ataque indireto no direito à saúde e à educação. Em 20 anos a população vai crescer e o que já é ruim hoje vai piorar muito. Sem aumentar investimento em muito pouco tempo voltaremos 50 anos atrás. Teremos trabalhadores semiescravos e escravos. Temos que nos unir e resistir na defesa da CLT e da própria Constituição”, alerta.

Dias de mobilização

Além de sensibilizar os políticos, especialmente deputados e senadores, para que votem contrário às medidas que retiram direitos, o movimento sindical da serra gaúcha também chamou a mobilização para os dias 11 e 25 de novembro, Dias Nacional de Lutas em Defesa da Classe Trabalhadora, destacando que não será aceito “Nenhum Direito a Menos”.

Fonte: Gabinete Senador Paulo Paim

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