A data de 10 de outubro marca o Dia Mundial da Saúde Mental. Entre as suas funções está deixar um alerta para regularmente olharmos para a condição da nossa saúde mental. É sabido que a maioria das pessoas não o faz.
Os motivos para ignorar os avisos da mente (e consequentes avisos do corpo) costumam ser a falta de conhecimento, vergonha de ter um transtorno mental ou de fazer terapia, medo da rejeição e das críticas alheias, receio da repressão da família, atribuição do mal-estar mental a elementos externos, e assim por diante.
Como o Dia Mundial da Saúde Mental surgiu?
Em 1992, a Federação Mundial de Saúde Mental (World Federation for Mental Health) instituiu a data para chamar a atenção, em escala global, das pessoas e dos governos para o cuidado com a saúde mental. Este, por sua vez, é um tema de interesse público, o qual deveria ser repetidamente debatido com as populações mundiais. Cuidar da saúde mental independe da etnia, nacionalidade, condição econômica e gênero.
Desde então, muitos progressos ocorreram no campo da psicologia e da psiquiatria, possibilitando tratamentos mais adequados a cada patologia e eficiência no diagnóstico de transtornos mentais.
A propagação de informações com base científica sobre a saúde mental, no entanto, ainda não atinge muitos países. Até mesmo no Brasil são encontrados grupos sociais que atribuem as mais variadas causas à depressão e à ansiedade, exceto a perturbação da saúde mental. Outro objetivo desta data é tornar essas informações mais acessíveis.
Qual é a importância da data?
Conforme um artigo publicado pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) Brasil, escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde mental é uma das áreas mais negligenciadas do sistema de saúde pública mundial.
Isso quer dizer que milhões de pessoas não têm acesso a tratamentos adequados para as suas condições mentais.
Somente no Brasil, 12 milhões de pessoas vivem com depressão. No mundo, essa métrica cresce para 300 milhões. Considerado o ‘mal do século 21’, o transtorno depressivo acarreta diversos sofrimentos e pode levar ao suicídio. Este entra na pauta internacional um mês antes do Dia Mundial da Saúde Mental, durante o Setembro Amarelo.
Nesse contexto, a data é um lembrete global de extrema necessidade para que tanto as populações quanto os governos respeitem a saúde mental. A sua debilitação resulta em imenso sofrimento para muitas pessoas, além de prevenir que países se movam em direção ao progresso. Afinal, como fazer isso com uma população doente?
Neste dia, mais informações sobre transtornos mentais, psicoterapia, medicamentos psiquiátricos, autoconhecimento, inteligência emocional e outros temas relacionados à saúde da mente são disseminadas. Campanhas, presenciais e virtuais, e produtos informativos ajudam as pessoas a adquirir conhecimentos muito necessários para mudar as suas vidas.
Além disso, quem vive com um transtorno mental ou já teve um se sente mais motivado para compartilhar a sua vivência. Depoimentos são ótimos para servir de apoio para indivíduos que passam pela mesma experiência e estreitar laços de amizade entre comunidades.
Fonte: Vittude
Imagem: Reprodução Vittude
(RM)
Em Pequim, RS Day reforça parcerias estratégicas do Rio Grande do Sul com a China
Segundou de Oportunidades: CIEE-RS inicia a semana com mais de 3,8 mil vagas de estágio e bolsas de até R$ 1,8 mil
Dom José Gislon – Um Rei fiel e servidor