CIERGS vai à Justiça para garantir liberação de mercadorias retidas em consequência da greve dos auditores fiscais

O Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul (CIERGS) busca via mandado de segurança coletivo a liberação imediata de mercadorias de indústrias associadas à entidade e retidas em razão da greve dos auditores fiscais e analistas tributários da Receita Federal. O CIERGS ingressou com quatro ações judiciais, nos postos aduaneiros do Aeroporto Salgado Filho, em 21 de outubro; Porto de Rio Grande, no dia 24; e nos portos secos de Novo Hamburgo e Canoas, nesta terça-feira (25). “Em alguns casos, a demora para a liberação de mercadorias passou de dois para 25 dias. O prejuízo não recai apenas no empresário, vai para toda a sociedade”, alerta o presidente da FIERGS/CIERGS, Heitor José Müller.
Os principais prejuízos, até o momento, estão no Porto de Rio Grande, no Aeroporto Internacional Salgado Filho e no Porto Seco de Uruguaiana. Neste último, segundo informações da delegacia sindical em Porto Alegre do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional), há mais de 800 caminhões parados. Os setores mais afetados no Estado são alimentos, máquinas e implementos agrícolas, veículos e equipamentos de transporte, autopeças e eletroeletrônicos.
No País, ao considerar apenas o tempo de espera, as exportações estancadas e os custos diretamente ligados ao aumento de estadias alfandegárias ou maior incidência de fiscalização invasiva, a perda diária estimada com a greve nacional na Receita Federal chega a US$ 50 milhões. As informações são da Associação Brasileira dos Transportadores Internacionais (ABTI). Ainda, de acordo com a ABTI, são mais de mil senhas por dia nas fronteiras para ingressar nos diferentes recintos alfandegados com destino ao Mercosul.

 

Fonte: Unidade de Comunicação do Sistema FIERGS

error: Conteúdo Protegido