Patrimônio virtual: site do Museu do Imigrante está no ar

Espaço virtual amplia as estratégias de comunicação com diversos públicos. Projeto foi contemplado pelo Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc

O Museu do Imigrante está aberto a um toque do mundo virtual. Seja por meio do celular, notebook, computador, tablet, entre outros aparelhos virtuais, a partir deste 8 de setembro, qualquer pessoa pode acessar o Museu e conhecer sua história, a equipe, as exposições permanentes e temporárias, fazer um tour de 360º, as ações de educação patrimonial, projetos em andamento, a plataforma de dados Tainacan, e demais ações institucionais, como a Associação Amigos do Museu do Imigrante (AMI). E com acessibilidade como áudiodescrição das imagens pela ferramenta de leitura de tela VLibras.

Idealizado pelo produtor cultural e historiador Igor Nichetti dos Santos por meio do projeto “E se o museu falasse? – Comunicar para fomentar debates”, a página oficial da instituição tem o objetivo de aperfeiçoar as estratégias de comunicação, bem como, ser uma ferramenta de ampliação e difusão do patrimônio cultural material e imaterial de Bento Gonçalves.

Igor comenta sobre o processo de migração do físico para o virtual: “pensamos num site completo, pensando muito no que o Museu do Imigrante tem para oferecer e ampliar a sua comunicação com todos os públicos. Assim, o layout do site precisou ter características modernas, simples, fácil de navegar e, acima de tudo, acessível. Sua navegação é intuitiva e de fácil compreensão, desenvolvida para que a pessoa possa encontrar os conteúdos, sejam eles informativos, históricos, artísticos, pedagógicos”.

De acordo com a museóloga do Museu do Imigrante, Deise Formolo, “o site vai possibilitar uma interação maior instigando as pessoas, turistas e pesquisadores de diversas áreas a buscar e explorar melhor sobre o nosso acervo, podendo acessar materiais que só são permitidos no local. Além do mais, a interatividade vai nos permitir um alcance e um diálogo com os públicos de forma que vamos aperfeiçoando nossos trabalhos com esse feedback”.

“Muitas histórias esperam por você” e “Aqui a história tem muitos sotaques” são frases que despertam a curiosidade dos internautas. O site contém diversas narrativas como as peças e objetos que formaram o processo histórico do município, com suas características gravadas em áudio em estúdio fonográfico. E isso em diálogo com as transformações sociais, econômicas e culturais ao longo dos 131 anos de Bento Gonçalves, destacando o espaço museal um núcleo multidisciplinar e sintonizado com as mudanças.

O secretário de Cultura e presidente da Fundação Casa das Artes, Evandro Soares, ressalta a iniciativa do historiador Igor Nichetti dos Santos: “a preocupação de Igor nos enche de orgulho e felicidade. Sua iniciativa por meio de um Edital de criar um site para o nosso museu nos permite perceber a preocupação com a nossa história e de proporcionar ferramentas para a sua preservação e salvaguarda. Essa expansão para o virtual nos coloca no mapa digital projetando para o mundo a nossa voz e lugar deste pedaço de terra chamado Bento Gonçalves”.

O projeto “E se o museu falasse? – Comunicar para fomentar debates” foi contemplado pelo Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc nº 14.017/20. O trabalho foi executado durante cinco meses por uma equipe de profissionais de diversas áreas do conhecimento como web design, designer, museologia, fotografia, história e áudio descritores: Goon Design e Tecnologia, VLC 360°, Som Da Luz Áudio Descrição, Ketlin Baggio, designer, Jociane Cagol Fotografia, Luiza Ambrosi, museóloga e Igor Nichetti dos Santos, historiador.

Endereço eletrônico do site do Museu do Imigrante: https://museudoimigrante.org.br/

Tainacan

O Museu do Imigrante possui uma plataforma de dados, chamada Tainacan, que podem ser consultados os acervos Museólogico (Tridimensional, Indumentária, Arqueológica e Discoteca); Arquivístico (Documental, Fotográfico, Hemeroteca e Projetos Arquitetônicos); Bibliográfico (Biblioteca); Imaterial (Café com Memória e História Oral); Didático (Pedagógico); e Institucional. A plataforma Tainacan está inserida junto ao site.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Prefeitura
Foto: Divulgação/Projeto E se o museu falasse? – Comunicar para fomentar debates

(RM)

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