Primeira feira brasileira do Grafeno terá início nesta sexta, em Caxias

O presidente da República, Jair Bolsonaro e o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, astronauta Marcos Pontes, deverão participar nesta sexta-feira, 9, da abertura oficial da Primeira Feira Brasileira do Grafeno, promovida pela Universidade de Caxias do Sul (UCS), que ocorre de 9 a 16 de julho. Na ocasião, as autoridades também fazem a inauguração oficial da UCSGRAPHENE, a primeira e maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina.

O evento acontecerá no Ginásio I da Vila Poliesportiva do Campus-Sede da UCS. Além de conferir o trabalho desenvolvido na Universidade, que gera grafeno de alta qualidade para a prestação de serviços tecnológicos inovadores, a Feira será oportunidade de conhecer algumas das indústrias que já produzem com o material.

A UCS é sede da UCSGRAPHENE, resultado de mais de 17 anos de pesquisas avançadas na área de nanomateriais, que consiste na primeira e maior planta de produção de grafeno em escala industrial da América Latina instalada em um Parque de Ciência, Tecnologia e Inovação – o TecnoUCS.

O grafeno, um dos materiais mais fortes e leves do mundo, e o mais fino que existe, é 200 vezes mais resistente que o aço e considerado um dos maiores recursos da atualidade para aplicações em alta tecnologia.

São realizadores do evento o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), a Fundação Universidade de Caxias do Sul, a Universidade de Caxias do Sul, a UCSGRAPHENE e a ZextecNano.

Entre os expositores da feira estão as empresas IKG Química, Taurus Helmets, Giroplastic, New Tech Company, Taurus, Lavita, RodOil, ZNano, Ford, Sinalsul, Pettenati, Imobras, Apolo, VerGraf, ModalEduca, ZextecNano (parceira da planta da Universidade atua em ações de produção e comercialização de grafeno e intermediação de projetos de desenvolvimento de produtos) e UCSGRAPHENE.

Potencial que já é realidade no mercado

O reitor da UCS, Evaldo Antonio Kuiava, ressalta a possibilidade de compartilhar com a sociedade o potencial do grafeno e mostrar que para além das pesquisas, sua produção é uma realidade. Ele frisa que o ecossistema de inovação na Universidade qualifica o ensino e impacta o mercado, através da conexão estabelecida com as empresas. “Dispomos de um produto viável à indústria, capaz de gerar renda para a sociedade com tecnologia brasileira”, declara, sobre o trabalho desenvolvido na unidade de negócios que é a primeira da Serra Gaúcha credenciada pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) que atua no fomento à inovação na indústria brasileira.

A entrega converge os esforços do Governo Federal em fomentar políticas públicas no setor e no apoio às iniciativas em grafeno como arranjos produtivos novos, implantação e incorporação do grafeno em cadeias produtivas, pesquisa e conhecimento científico, além de lançar editais e chamadas públicas com subvenção econômica para empresas, universidades e entidades.

Será o primeiro movimento nacional com apresentação dos produtos já desenvolvidos pelas empresas em conjunto com a academia, em especial com a UCSGRAPHENE, voltado a aplicações cotidianas, explica o professor e coordenador da UCSGRAPHENE, Diego Piazza. “É o resultado de pesquisas práticas em que a UCSGRAPHENE e a ZextecNano realizaram essa conexão e viabilizaram o uso de uma tecnologia de alcance das empresas”, reforça, pontuando a relação com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, “o qual entende a importância e o tamanho da UCSGRAPHENE para contribuir ao posicionamento no cenário mundial como referência voltada à produção, caracterização e aplicação de grafeno”.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa da UCS
Foto: Cláudia Velho / Divulgação

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