Sinpro/RS e sindicato das escolas assinam termo de compromisso para proteção a professores e alunos contra o contágio nas atividades presenciais
Após uma extensa batalha judicial contra a retomada das atividades presenciais no Rio Grande do Sul em um momento de maior risco de contágio por covid-19, desde o início do ano letivo, e desde a reabertura das escolas por decreto do governo estadual, os sindicatos de professores e das instituições de ensino e entidades ligadas à educação concluíram a mediação em Termo de Compromisso para minimizar os danos a alunos, professores e demais trabalhadores no ensino privado. Um acordo semelhante é discutido pelo Cpers-Sindicato em relação ao ensino público.
Desde o reinício das aulas, a partir de 23 de abril, inúmeros casos de contágio de professores, estudantes e familiares vêm sendo denunciados pela comunidade escolar aos sindicatos.
Em sessão de mediação realizada pelo judiciário estadual na última segunda-feira, 14, o Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro/RS), o Sinepe/RS, entidade que representa as instituições de ensino particulares do estado, com a participação da Associação de Mães e Pais pela Democracia (AMPD) firmado um Termo de Compromisso com recomendações para garantir a segurança contra o contágio na rede privada. O Sinpro/RS disponibilizou o Canal Covid, um serviço de orientação aos professores sobre prevenção e fiscalização dos protocolos nas instituições.
O termo de compromisso foi elaborado de forma conjunta durante o trabalho de mediação conduzido pela juíza Dulce Ana Oppitz, coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Porto Alegre (Cejusc-POA) e pelas Mediadoras Eliane Hermann e Carla Bezzon, juntamente com a presidente do Conselho Estadual de Educação (CEEd/RS), Marcia Carvalho.
Mais rigor nas medidas de proteção
Entre os itens relacionados no documento está o compromisso de alertar professores e direção das escolas sobre os riscos da doença e exigir com rigor a execução de medidas de proteção aos integrantes da comunidade escolar.
O termo também contém orientações sobre o uso dos equipamentos, os procedimentos a serem tomados quando houver suspeita ou confirmação de contágio e estabelece as responsabilidades de cada uma das instituições e profissionais.
O objetivo do documento é sugerir medidas e orientar os professores e os gestores sobre como enfrentar no seu dia a dia a gravidade da covid-19 e os riscos de contágio no ambiente escolar.
Fonte: Comunicação Sinpro/RS
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