Para qualificar as informações sobre as coberturas vacinais de grupos prioritários, os municípios do Rio Grande do Sul poderão fazer correções nos registros que até agora estavam lançados de forma inconsistente no Sistema Nacional de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SNI-PNI). O sistema classifica como inconsistente um dado impreciso como, por exemplo, o registro da segunda dose antes da primeira.
O diretor interino do Departamento de Gestão de Tecnologias e Inovação (DGTI) da Secretaria da Saúde (SES), José Henrique Schwanck Hinkel, informa que, atualmente, 141.435 doses inseridas no banco de dados estão classificadas como inconsistentes. Há casos em que o grupo prioritário informado é de uma determinada faixa etária e a idade informada é outra. Por exemplo, o registro é feito no grupo de 65 a 69 anos e a idade informada é de 60 anos.
Existem ainda casos de idade inferior a 18 anos (869 registros), idade superior a 120 anos (365 registros), pacientes que tiveram registro da segunda dose antes da primeira (18.874 registros). Outros 6.695 registros não tiveram o grupo prioritário informado.
As Coordenadorias Regionais de Saúde (CRSs) já estão aptas a repassar as orientações às vigilâncias municipais, depois de participarem de reunião virtual realizada nesta semana com especialistas da Divisão de Vigilância Epidemiológica e do DGTI, quando foram apresentadas as mudanças feitas pela coordenação do PNI, incluindo as funcionalidades de edição e exclusão de registros.
“Agora teremos a possibilidade de disponibilizar um banco de dados mais fidedigno com a realidade”, afirma a Chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica, Tani Ranieri.
As doses inconsistentes já estão computadas nos números gerais da vacinação no Estado, e sua correção trará mais precisão aos dados de vacinação de grupos prioritários, facilitando o avanço da imunização nos grupos previstos pelo calendário do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação da Covid-19.
“A qualificação das informações deverá impactar nos dados da cobertura vacinal para determinados grupos prioritários, mas principalmente haverá a qualificação da informação divulgada”, explica Hinkel.
A estratégia da SES a partir de agora é enviar os relatórios das aplicações de doses apontadas como inconsistentes para os municípios realizarem os ajustes necessários. Hinkel salienta que se trata de um processo contínuo que requer permanente revisão do preenchimento dos dados.
Fonte: Governo do Estado
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