A Polícia Civil em uma ação conjunta com a Receita Federal, realizou a apreensão de 26 quilos de cocaína preta, no final da tarde desta terça-feira (02). Essa quantidade de droga teve seu valor estimado em aproximadamente R$ 6 milhões. Um homem foi preso em flagrante.
A partir de um contato com a Receita Federal, a Polícia Civil passou a monitorar o proprietário de uma empresa de produtos naturais de novo Hamburgo. O homem, um colombiano de 36 anos, residente no Brasil desde 2011, foi abordado no momento em que recebia a droga, oriunda de Manaus. A investigação apontou que ele recebia R$10 mil por remessa da droga, que vinha embalada em pacotes de açaí em pó para enganar as autoridades.
A cocaína preta desenvolvida pelo Cartel de Cali, na Colômbia, não reage ao teste preliminar, que é realizado com o reagente Tioseanato, não tem cheiro e nem mesmo o odor característico da cocaína branca comumente apreendida. Esse tipo de droga foi desenvolvida na década de 80 e até então não se tinha conhecimento de sua existência e comercialização no Rio Grande do Sul.
Para confirmar a presença da substância ilícita, o diretor do DPL, Daniel Scolmeister, utilizou três técnicas em dois equipamentos diferentes: cromatógrafo gasoso acoplado a espectômetro de massa, cromatografia em camada delgada e espectroscopia na região de infravermelho – cujos resultados apontaram para uma alta concentração de cocaína. “Os testes preliminares, que são fornecidos pelo DPL para todas as delegacias do Estado, não foram capazes de identificar a droga. A confirmação, feita no laboratório, é fundamental para embasar as prisões”, explica Scolmeister. Novos testes serão feitos para determinar a pureza da droga.
Segundo o delegado Tarcísio Lobato Kaltbach, titular da 1ª Delegacia de Polícia de Novo Hamburgo, as investigações serão ampliadas. “Até o momento não temos indícios de comercialização desta droga no Estado, o entorpecente nunca havia sido apreendido na região. Vamos ampliar as investigações, mas no momento não vamos entrar em detalhes para não prejudicar a atuação da Polícia Civil”, concluiu.
Fonte e foto: Polícia Civil
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