O Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) ampliou sua capacidade de atendimento para pacientes de coronavírus que precisam de terapia intensiva. A instituição passou a contar com 99 leitos em um novo Centro de Terapia Intensiva (CTI). Até março, a unidade contava com 53 leitos.

Estado reativa e implementa mais 190 leitos de UTI

Diante do aumento da curva de casos de Covid-19 no Rio Grande do Sul, a Secretaria da Saúde (SES) está mobilizada na reativação e implementação de novos leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Ainda em dezembro, a rede passa a contar com mais 190 vagas distribuídas em hospitais das sete macroregiões do Estado.

A secretária da Saúde, Arita Bergmann, lembrou que, desde o início da pandemia, o Estado mais que dobrou a capacidade de leitos de UTI, com ampliação de 102% no número de leitos. Em março deste ano, a rede hospitalar gaúcha contava com 933 leitos de UTI Adulto. Desde então, este número foi ampliado com 951 novas vagas, chegando a 1.884 leitos na rede pública hospitalar. Com os novos leitos que devem entrar em funcionamento em dezembro, o aumento na capacidade instalada chega a 113%.

Para equipar os hospitais gaúchos, a SES comprou conjuntos de 230 respiradores e monitores por meio de pregão eletrônico, no valor de R$ 17 milhões. Do Ministério da Saúde foram recebidos 853 desses equipamentos. Também foi efetivada uma parceria com a GM e com o Instituto Cultural Floresta para o conserto de 161 aparelhos. Uma doação de 40 respiradores foi feita pelo projeto Todos pela Saúde.

Conforme a diretora do Departamento de Assistência Hospitalar e Ambulatorial (DAHA), Lisiane Fagundes, a abertura de leitos é sempre uma ação conjunta da SES com as instituições hospitalares para que se consiga abranger a totalidade dos critérios necessários para o atendimento qualificado e adequado da população.

Devido ao aumento crescente de internações em UTIs, Lisiane faz um apelo à sociedade para adesão às medidas de prevenção ao contágio como forma de proteger os profissionais da saúde que atuam nos hospitais. “Estamos há cerca de 9 meses trabalhando sem descanso e os nossos profissionais da linha de frente têm dado o seu máximo. O maior compromisso da população com esses profissionais que estão há meses dedicando as suas vidas para salvar outras é ficar em casa, evitar aglomerações”, disse.

Texto: Ascom SES
Edição: Patrícia Specht/Secom

Foto: ilustração

error: Conteúdo Protegido