Trote faz Bombeiros, Samu e Brigada Militar deslocarem equipes para falso acidente em Bento

Um trote fez o Corpo de Bombeiros Militar de Bento Gonçalves, o Serviço Móvel de Urgência (SAMU) e a Brigada Militar deslocarem várias equipes de trabalho para um falso acidente de trânsito na noite deste sábado, dia 14, em Bento Gonçalves.

Conforme informações os bombeiros e o SAMU foram acionados para um capotamento que teria ocorrido na Av. São Roque, entre os bairros Aparecida e Nossa Senhora da Saúde, com pelo menos quatro pessoas feridas. Três equipes de resgate dos bombeiros e uma do SAMU, além de uma guarnição da Brigada Militar foram deslocadas até o ponto indicado na chamada, porém, no local, nada foi encontrado.

As equipes de segurança alertam para os malefícios de se passar um trote. Em um momento em que equipes se deslocam para um chamado falso, outras pessoas podem estar precisando do serviço, que pode salvar vidas.

O trote:

O trote telefônico é crime de acordo com artigo 266 do Código Penal que descreve: “Interromper ou perturbar o serviço telefônico é crime e o infrator poderá incorrer em pena de detenção de um a seis meses ou multa”.

O trote telefônico, ou mais comumente chamado de “brincadeira de mau gosto”, é crime, e caracteriza-se pelo ato de realizar ligações telefônicas para outras pessoas com o intuito de escarnir o outro. Sendo proposital, indiferente se a pessoa é conhecida ou não.

Esse tipo de ligação, no sentido de mentir, enraivar, atraiçoar, ludibriar, enganar, usurpar, agredir verbalmente a pessoa que se encontra no outro lado da linha, foi considerada como crime, indiferente se a ligação for feita a um cidadão comum ou a serviços públicos.

Segundo o Art. 266 do Código Penal apresenta o seguinte: “Interromper ou perturbar o serviço telefônico” é crime e o infrator poderá incorrer em pena de detenção de um a seis meses ou multa; e o presente artigo se enquadra em qualquer caso e vítima.

Uma das reclamações mais comuns e mais graves dentro dessa “brincadeira de mau gosto” envolvem os serviços públicos. Bombeiros, Polícias, Hospitais, dentre outros, em que eles recebem a ligação, vão até o local e chegam lá e não encontram absolutamente nada ou alguém

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