Projetos de estudantes do Ensino Fundamental e Médio são premiados na 12ª edição da MOSTRASEG

A exposição virtual contou com a participação de 21 trabalhos e foram premiados dois projetos do Ensino Fundamental e dois projetos do Ensino Médio. O professor da UCS, Odilon Giovannini, coordenador da Mostraseg, ressalta que “um dos objetivos da Mostra Científica e Tecnológica das Escolas de Ensino Fundamental e Médio da Serra Gaúcha foi contribuir para que a pesquisa seja um meio para estimular o ensino e o aprendizado”.

Os estudantes do Ensino Fundamental foram premiados com bolsas de estudos para o CETEC/UCS; os estudantes do Ensino Médio receberam credencial para participar da MOSTRATEC. Conheça a seguir um pouco de cada projeto e como foram desenvolvidos em meio a esse período atípico.

Ensino Fundamental

1º lugar

Projeto Empoderadas Caxias: A voz da mulher caxiense, da estudante Nicole Hiromi de Souza Miyagawa, da EMEF José Protázio Soares de Souza, de Caxias do Sul e com orientação do professor Fernando Menegat.

“Escolhi falar sobre emponderamento feminino, pois me senti sensibilizada com os crescentes casos de violência contra as mulheres na mídia, e me senti no dever de dar espaço ao assunto nas minhas pesquisas. É um assunto de extrema importância. Realizar esse projeto foi bastante desafiador, possui suas diversidades mesmo de forma presencial, então de forma on-line esses desafios devem ser vistos com mais criatividade e conseguimos aproximação uma aproximação, mesmo que virutal, com as participantes da pesquisa. O Empoderadas Caxias (projeto e página) demoraram em torno de nove meses para serem concluídos”.

2º lugar

Projeto Um peso nas costas chamado mochila, das alunas Martina Klein e Milene Maiara Mossmann, da EMEF São Francisco de Tupandí e com a orientação do professores Lucimar Alberti e Ana Maria Schmidt Bastian.
“Nós optamos tratar este assunto, pois precisamos conversar sobre o peso que carregamos nas mochilas escolares. Como isso faz parte do nosso cotidiano, realizar um  trabalho científico sobre o assunto é uma forma de obter conhecimento e, a partir disso, propor maneiras eficazes de resolver um problema comum. O nosso projeto começou a ser desenvolvido em 2019, para este ano tínhamos muitas expectativas, já que no ano passado havíamos conquistado algumas premiações, inclusive credenciamentos para outras feiras científicas. No entanto, ficamos frustradas ao perceber que não poderíamos participar dessas feiras por conta da pandemia. Além disso, pretendíamos dar continuidade à pesquisa, o que não foi possível pelo fato de que iríamos aplicá-la com os próprios estudantes. Foi então que descobrimos uma outra oportunidade, participar de feiras virtuais. E foi isso que fizemos: descobrimos oportunidades em meio a um momento difícil. Iniciamos a pesquisa em março de 2019 e, após aproximadamente cinco meses, havíamos concluído a pesquisa”.

Ensino Médio

1º lugar

Projeto Aplicativo Ajuda Amarela – Auxílio para a Depressão, das estudantes Heloisa Ribeiro da Silva e Laura Alves Bohrer, do Colégio Marista Maria Imaculada de Canela e orientação das professoras Stella Teles de Souza e Larisa da Veiga Vieira Bandeira.
“Neste período de isolamento, muitas pessoas apresentaram casos de depressão e as que já possuíam a doença tiveram esses quadros agravados devido a diversos fatores, por isso resolvemos fazer uso da tecnologia para auxiliar essas pessoas, com a ideia de que o aplicativo se torne um amigo. Foi complicado desenvolver este projeto em meio à pandemia, pois precisa de muito contato e discussões, e a pandemia nos limitou nesse sentido. Mas com muito esforço, estudo e paciência conseguimos realizar o trabalho e adquirimos uma visão mais empática, respeitosa e sensível de quem é diagnosticado com o transtorno depressivo, gerando uma preocupação de como podemos ajudá-los a não se sentirem sozinhos. O trabalho foi feito em torno de quatro meses.”

2º lugar

Projeto Desinfetante Elétrico Líquido, das alunas Júlia Vaniel e Luiza Bemfica Sant’Ana, do CETEC e orientação do professor Gustavo Rubbo Siqueira.

“Decidimos estudar o assunto, pois no período que estamos vivendo é necessário encontrarmos meios de proteção e combate a vírus e bactérias nocivos à saúde. Desenvolver esse projeto em meio a tudo que estamos vivendo, em relação à pandemia do Coronavírus, não foi tão complicado com se imaginava, nos organizamos da melhor forma para que no final de tudo pudéssemos obter um ótimo resultado. Uma das únicas coisas que nos prejudicou o foi que não conseguimos ir a um laboratório, devido às restrições impostas pela pandemia. Iniciamos o projeto em março de 2020 e finalizamos em outubro.”

Fonte e foto: UCS