A Rastreabilidade de Produtos Vegetais frescos, frutas e hortaliças foi tema de painel transmitido na tarde deste sábado (3/10) por meio canal de transmissão da Expointer Digital 2020. A temática foi a rastreabilidade e a Instrução Normativa Conjunta n°02/2018, entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que impactam na produção de hortaliças e frutas e, especialmente, na rotina dos agricultores.
A rastreabilidade foi definida no dia 7 de fevereiro de 2018, por meio de normativa que orienta sobre os procedimentos para a aplicação da rastreabilidade ao longo da cadeia produtiva de produtos vegetais frescos, destinados à alimentação humana, para fins de monitoramento e controle de resíduos de agrotóxicos.
De acordo com o diretor técnico da Emater/RS, Alencar Rugeri, a rastreabilidade pode ser considerada um processo educativo continuado e o papel da Extensão Rural e Social é dar segurança aos consumidores e tranquilidade aos agricultores na produção de alimentos limpos e saudáveis. “Vivemos um momento de mudanças e transformações e precisamos nos adaptar, identificando todos os componentes envolvidos na cadeia produtiva e garantindo orientação técnica e capacitações na busca de alimentos de qualidade e da saúde do produtor e do consumidor”, disse Rugeri.
A bióloga e especialista em saúde do Centro Estadual de Vigilância em Saúde na Vigilância Sanitária de Alimentos, Suzana Nietiedt, explicou que a Anvisa também tem responsabilidade na rastreabilidade “e fiscaliza com orientação”. Suzana defendeu a capacitação contínua dos produtores, em especial quando há confirmação de casos de contaminação de alimentos por resíduos de agrotóxicos. “Notificamos e indicamos o aperfeiçoamento do processo, mas a autuação é feita pela Secretaria da Agricultura”, disse.
Ricardo Augusto Felicetti, fiscal estadual agropecuário e chefe da Divisão da Defesa Sanitária Vegetal da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), destacou a atuação do Grupo de Trabalho Alimento Seguro, que envolve a Emater/RS-Ascar, Ceasa, Anvisa, Mapa e a própria Seapdr, que tem o poder de fiscalizar e autuar, em caso de denúncias. “Todos têm responsabilidades na garantia da qualidade, desde a produção até a comercialização e o consumo”, explicou.
Texto: Adriane Bertoglio Rodrigues/Ascom Emater
Edição: Secom
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