A greve dos bancos completou 21 dias em Bento Gonçalves e 25 no País. A última rodada de negociação terminou sem acordo entre a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e o Comando Nacional dos Bancários, em São Paulo, na quarta-feira, 28. A Fenaban manteve o reajuste em 7%, com abono de R$ 3,5 mil e, para o ano que vem, propôs 0,5% de aumento real, o que representaria perda real, nesses dois anos, de 1,9%, diz a categoria.
Uma nova assembleia foi convocada para segunda-feira, 3, às 17h, em São Paulo.
Conforme informações do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários (SEEB) em Bento Gonçalves continuam paralisadas as agências do Banco do Brasil (centro), Caixa Econômica Federal (Centro, Osvaldo Aranha e 13 de Maio), Santander, Bradesco, HSBC e Itaú.
As agências do Banrisul (centro e Osvaldo Aranha) tem adesão parcial.
Reivindicações
Os trabalhadores reivindicam reajuste de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando inflação de 9,31%; participação nos lucros e resultados (PLR) de três salários acrescidos de R$ 8.317,90; piso no valor do salário-mínimo do Dieese (R$ 3.940,24), e vales alimentação, refeição, e auxílio-creche no valor do salário-mínimo nacional (R$ 880). Também é pedido décimo-quarto salário, fim das metas abusivas e do assédio moral.
Atualmente, os bancários recebem um piso de R$ 1.976,10 (R$ 2.669,45 no caso dos funcionários que trabalham no caixa ou tesouraria). A regra básica da participação nos lucros e resultados é 90% do salário acrescido de R$ 2.021,79 e parcela adicional de 2,2% do lucro líquido dividido linearmente entre os trabalhadores, podendo chegar a até R$ 4. 043,58. O auxílio-refeição é de R$ 29,64 por dia.
Fonte: Central de Jornalismo da Difusora
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