Região da Serra permanece na bandeira laranja pela terceira semana seguida

A Região da Serra Gaúcha permanece na bandeira laranja, de risco médio, na classificação definitiva da 15ª rodada do Distanciamento Controlado do governo do estado. Após a Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne) encaminhar recurso para revisão de dados, o comitê de crise do governo voltou atrás e deferiu o pedido para permanência na bandeira laranja.

Os principais pontos para a aceitação do recurso da região por parte do goveno foram a redução no número de óbitos na semana na região, que havia sido de 39 há duas semanas, reduziu para 32 na semana anterior e, nesta, foi de 27 óbitos. Também houve melhora no indicador de casos ativos e recuperados, que baixou pela segunda semana consecutiva.

Tanto na macrorregião como na microrregião de Caxias do Sul os números de internados em leitos de UTI e leitos clínicos por Covid-19 caíram, enquanto houve estabilidade no total de internados por SRAG. O ponto de atenção é quanto ao número de hospitalizações de pacientes confirmados para Covid-19, que é compensado pelo aumento da oferta de leitos, mas merece alerta. O conjunto de dados fez com que se permitisse que a região pudesse adotar os protocolos da bandeira laranja

Divulgado na última sexta-feira (14/8), o mapa preliminar da 15ª rodada classificou 16 regiões como de alto risco epidemiológico. Depois de análise dos 28 pedidos de reconsideração enviados por municípios e associações regionais, o Gabinete de Crise acatou o recurso de duas regiões, resultando em sete bandeiras laranjas (risco médio) e 14 vermelhas

Além de Caxias do Sul, o governo do Estado aceitou o pedido de reconsideração de Erechim. Contudo, o Gabinete de Crise indeferiu os recursos apresentados pelas regiões de Taquara, Passo Fundo, Guaíba, Santo Ângelo, Cruz Alta, Ijuí e Santa Rosa, que permanecem em bandeira vermelha por terem apresentado alto nível de ocupação dos leitos e de propagação do vírus.

Os sete se somam a Canoas, Novo Hamburgo, Pelotas, Palmeira das Missões, Uruguaiana, Porto Alegre e Capão da Canoa, que já estavam em vermelho, e seus representantes não apresentaram pedido de reconsideração.

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