Crítico contundente do atual modelo de distanciamento controlado imposto pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul – por considerá-lo inconsistente na metodologia e desconexo da realidade de cada macrorregião – o Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves manifesta apoio incondicional ao Decreto Municipal nº 10.613, assinado do dia 31 de julho de 2020 pelo prefeito Guilherme Pasin. O documento dispõe sobre a aplicação dos protocolos de cogestão com o Governo do Estado no modelo de distanciamento controlado – o que, na prática, confere às macrorregiões autonomia de flexibilizar algumas restrições, criando um cenário intermediário entre as bandeiras vermelha e laranja. A proposição visa a equilibrar de forma mais coerente as necessidades de manter os cuidados preventivos e combate ao novo coronavírus com a retomada e manutenção das atividades econômicas.
“O compartilhamento na gestão dos protocolos é essencial para evitarmos o caos social, consequência direta do recorrente impedimento do exercício das atividades especialmente nos setores do comércio, da prestação de serviços e do turismo, que tem implicado em perdas irreparáveis a esses segmentos. Por isso, manifestamos de forma veemente o apoio a esse decreto”, avalia o presidente do CIC-BG, Rogério Capoani.
Há mais de 60 dias envolvido em articulações e engrossando o coro de entidades da macrorregião da Serra que pressionam o Governo do Estado pela flexibilização na gestão local dos protocolos, o CIC-BG aguarda com brevidade a publicação de um decreto estadual legitimando o direito das macrorregiões regerem suas restrições. O Governador Eduardo Leite assumiu o compromisso público de conceder aos executivos locais essa autonomia – motivo pelo qual os 36 municípios integrantes da AMESNE publicaram na data de hoje decretos sobre a aplicação dos protocolos de cogestão com o Governo do Estado no modelo de distanciamento controlado.
“O momento é de priorizar o bom senso, particularizando a adoção das medidas restritivas conforme a realidade da macrorregião. Em Bento Gonçalves, por exemplo, o cenário da pandemia vem melhorando de forma visível e inquestionável, circunstancias que tornam descabida a adoção de medidas restritivas de rigidez excessiva, que servem apenas para agregar prejuízo aos setores produtivos e prolongar o início da tão aguardada e necessária retomada econômica”, diz Capoani.
Fonte: Exata Comunicação
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