Neste sábado foi divulgado um artigo assinado pelo presidente da CDL-BG (Câmara dos Dirigentes Lojistas) defendendo o equilíbrio entre a saúde e a economia, em momento de pandemia do novo coronavírus. Acompanhe abaixo:
Por Marcos Carbone, presidente da CDL-BG
É fato que a pandemia da covid-19 impactou negativamente em diversos aspectos – o social e o econômico, principalmente. Há quem defenda priorizar o cuidado com a saúde acima de tudo. Outros clamam que a economia não pode parar, sob o risco de gerar prejuízos maiores do que os causados pela doença. Em tempos de polarização, muitos parecem esquecer que é possível, sim, buscar o ponto de equilíbrio entre os extremos: zelar pela vida humana e, com segurança, seguir trabalhando, buscando o sustento, produzindo, gerando empregos.
Desde o início de pandemia, a Câmara de Dirigentes Lojistas optou por adotar uma postura conciliatória e equilibrada: priorizando seu compromisso social, expresso pela preservação do bem-estar das pessoas, e, igualmente, defendendo o direito dos comerciantes de exercerem suas atividades de forma responsável, consciente, conforme as novas regras. A proposta funcionou e, aos poucos, começamos a aprender e a nos adaptarmos ao ‘novo normal’.
Para nossa surpresa, fomos severamente prejudicados pelo Governo Estadual com a mudança da classificação da região da Serra para a condição de bandeira vermelha – apesar de todos os evidentes esforços empenhados pela sociedade. Fomos obrigados a fechar as portas e imediatamente reagíamos diante dessa arbitrariedade. Discordamos da decisão, nos posicionamos enfaticamente e agimos sem parar em busca da reversão desse quadro, em aliança com outras entidades representativas e os poderes públicos. Embora radicalmente contrários à situação, expressamos nossa inconformidade pelas vias da razão e da racionalidade, acreditando no diálogo e no trabalho como ferramentas mais eficientes para resolver esse impasse.
Quando optamos por não incitar o ódio, a desordem e ou confronto agressivo, não significa que estamos sendo passivos ou omissos – quer dizer que escolhemos o caminho inquestionável dos fatos e da verdade para fazer valer nosso ponto de vista. Respeitar os poderes instituídos que regem a sociedade, por mais que discordemos de suas decisões, é sinal de civilidade, independentemente de convicções ou direcionamentos políticos – interesses, esses, supérfluos diante da causa macro que defendemos. Do contrário, qualquer argumento perde sua legitimidade.
A CDL-BG, na qualidade de entidade representativa, serve à missão de defender os interesses de seus associados e interceder por eles diante de qualquer adversidade. Isso é o que sempre fizemos e que continuaremos a fazer. Não nos omitiremos diante de nenhuma injustiça e não deixaremos nenhum associado desamparado. Não nos furtaremos ao confronto de ideias tantas vezes quantas forem necessárias para garantir que seja devolvido aos setores do comércio e serviços de Bento Gonçalves o direito de trabalhar, de manter abertas as portas de seus estabelecimentos, de gerar empregos e renda para o município. Essa é a batalha que escolhemos lutar: a causa do comércio.
Fonte: Central de Jornalismo da Difusora com informações da CDL-BG
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