O Tachini Sistema de Saúde, divulgou uma carta a seus funcionários informando sobre a redução de salários, de jornada de trabalho e suspensão de alguns contratos, que atinge alguns setores do Hospital Tacchini , em Bento Gonçalves, desde esta semana.
Segundo a assessoria da instituição, desde o início da pandemia, muitos setores tiveram redução em seu volume de trabalho, pelo fato de a casa de saúde optar por dar total prioridade ao combate e prevenção ao coronavírus. Um exemplo disso é o setor de cirurgias eletivas, que cancelou a maioria dos procedimentos.
Portanto os funcionários desse setor, do administrativo e de outras áreas do hospital estão recebendo a carta informando sobre a redução de seus salários que vão de 25% a até 70%, e de suas jornadas de trabalho. O hospital salienta que a medida visa a preservação do emprego, que nenhum profissional da linha de frente será atingido, e que o complemento do salário será realizado pelo governo.
Os profissionais que estão sendo informados, vão até o setor de recursos humanos, onde assinam o documento que posteriormente é encaminhado ao Ministério do Trabalho, que dá ou não o aval para tal medida. Ainda segundo a assessoria, a medida tem validade de até três meses, podendo ser antecipada a volta à normalidade dos contratos.
Ainda segundo o hospital, desde o início da pandemia houve contratações em setores que necessitavam de acréscimo, como por exemplo o setor de higienização e a chamada linha de frente, técnicos de enfermagem e enfermeiros. Por outro lado “foram cancelados procedimentos eletivos, exames, tratamentos ambulatoriais e esvaziado ao máximo a ocupação dos leitos afim de que a estrutura estivesse preparada para receber as demandas de novos pacientes. Essas medidas produziram um efeito cascata, atingindo diversos setores, que passaram a ver reduzido o volume de trabalho”.
Confira a carta na íntegra:
A pandemia de Coronavírus não atinge somente aos infectados. O mundo está vivendo um período de exceção em todas as áreas, inclusive na saúde. No Tacchini Sistema de Saúde não é diferente. Apenas no mês de abril, perdemos 38% da receita em função do estado de prontidão que adotamos desde meados de março.
Ou seja, com a aproximação do novo Coronavírus, foram cancelados procedimentos eletivos, exames, tratamentos ambulatoriais e esvaziado ao máximo a ocupação dos leitos afim de que a estrutura estivesse preparada para receber as demandas de novos pacientes. Essas medidas produziram um efeito cascata, atingindo diversos setores, que passaram a ver reduzido o volume de trabalho.
As ações se mostraram eficazes, mas motivaram também uma queda vertiginosa na arrecadação. Enquanto isso, os custos fixos da instituição aumentaram em função da disparada no valor dos Equipamentos de Proteção Individuais (EPIs). Neste mês, as receitas e despesas se cruzaram a tal ponto que tornou-se impossível seguir sem algumas medidas para readequar a folha de pagamento, nossa principal despesa, a essa momentânea nova realidade.
Para evitar demissões, a alternativa é ajustar as jornadas de trabalho à nova demanda por até 90 dias. Teremos casos que vão se enquadrar na redução de 25%, outros na de 50% e alguns na de 70%. Além disso, outra parcela de colaboradores cuja atividade foi afetada por completo pela pandemia de Coronavírus terão contratos suspensos por 60 dias. Em todos os casos há complementação de salário por meio de programa do governo federal.
Esta é uma carta que não gostaríamos de escrever, mas as ações se fazem necessárias para que, além de salvar vidas, continuemos a salvar também empregos. Vamos continuar remando com todas nossas forças contra a onda de demissões que atinge hospitais por todo Brasil, porque sabemos da competência dos nossos colaboradores e temos a certeza de que, passado o momento de turbulência, vamos precisar muito da força de trabalho de cada um para continuarmos sendo referência para a comunidade da região.
Fonte: Central de Jornalismo Difusora com informações da Assessoria do Tacchini Sistema de Saúde
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